O Santos vai mudar a defesa e o meio para enfrentar o Atlético-MG, neste domingo, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. David Braz e Cícero, que foram poupados contra o Princesa do Solimões, pela Copa do Brasil, e Alan Santos e Neto, recuperados de lesões, serão as novidades do time. Cicinho (cumpre suspensão por ter sido expulso contra o Figueirense), Jubal (apresentou à seleção brasileira Sub-21) e Leandro Damião (em tratamento para curar uma pubalgia) são os desfalques.

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David Braz, Alan Santos e Cícero, que eram considerados dúvidas pelo técnico Oswaldo de Oliveira, participaram normalmente do coletivo entre os reservas desta sexta-feira no CT Rei Pelé. Neto, que se tornou o principal zagueiro do grupo depois que os titulares Edu Dracena e Gustavo Henrique passaram cirurgia de joelho, se recuperou de um edema na coxa. Ele ficou no banco no jogo de ida contra o Princesa do Solimões, em Manaus, e deveria retornar diante do Figueirense, em Londrina (PR), mas sofreu uma pancada no joelho direito na semana passada e nem viajou para o Paraná. Agora, está pronto para retornar.

Com a volta dos titulares, a equipe fica mais forte na defesa e ganha em qualidade no meio, porque Alan Santos passa melhor a bola, além de se apresentar na frente para finalizar. O time deve começar o jogo contra o Atlético-MG com Aranha; Bruno Peres, Neto, David Braz e Mena; Alan Santos, Arouca, Cícero e Lucas Lima; Gabriel e Thiago Ribeiro.

Mais que os desfalques, o que preocupa Oswaldo de Oliveira é a sequência de cinco jogos em 18 dias, com duas viagens longas e duas curtas no meio, que o time terá pela frente até a parada do Brasileirão para a realização da Copa do Mundo. Por ele, o Santos deveria brigar para mandar o jogo contra o Atlético-MG na Vila Belmiro, livrando-se, pelo menos, do desgaste das viagens de ida e volta a Cuiabá.

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“O campo da Arena do Pantanal é excelente, o problema é viajar até lá (Cuiabá) para um jogo que seria na Vila Belmiro. A logística exige muito da equipe”, queixou-se o treinador. Ele lembrou que, em seguida, o Santos vai jogar em Goiânia (diante do Goiás), Morumbi (contra o Flamengo), Feira de Santana (contra o Bahia) e, por fim, em São Bernardo do Campo (Criciúma). “Isso é destrutivo para qualquer equipe.”