Émerson Palmieri fica no Santos mais cinco anos. As negociações se arrastavam desde o segundo semestre do ano passado e foram concluídas no encontro entre o presidente em exercício Odílio Rodrigues Filho e o superintendente André Zanota com representantes da Elenko Sports, que administra a carreira do lateral, em São Paulo.
Zenota admite que os entendimentos evoluíram, porém nega o acerto, sob a alegação de que restam pequenas pendências. O motivo do mistério é que Odílio tem de cumprir a formalidade de dar a informação aos integrantes do Comitê de Gestão, na reunião desta quinta.
O Santos pretendia fazer novo contrato com Émerson sem aumentar o salário atual de R$ 55 mil por mês, e oferecia como compensação parte dos 65% dos direitos econômicos pertencentes ao clube (o jogador tem 30% e a DIS 5%).
O lateral, que teve seguidos aumentos nos últimos anos por objetivos atingidos, exigia reajuste para passar a ganhar como titular. Como nenhuma das partes cedia, Émerson estudava propostas para assinar pré-contrato com o outro clube e sairia de graça em setembro, quando ficaria livre.
Com a suspensão de Mena, pelo terceiro amarelo, para a primeira final contra o Ituano, domingo à tarde, no Pacaembu, o Santos correu para acertar a renovação com Émerson para que ele se preocupe apenas em jogar. Com a entrada dele, o time fica mais forte pela esquerda porque o garoto apoia com qualidade e finaliza bem. Nos cinco jogos que disputou na temporada, ele marcou dois gols. Mena jogou 14 e não anotou nenhum.