O Santos está terminando a elaboração de um dossiê a ser entregue à Federação Paulista de Futebol (FPF), entre quinta e sexta-feira, denunciando o que o clube considera ser uma perseguição dos árbitros contra o atacante Neymar.

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Por ordem da presidência, os dirigentes só comentarão sobre os números apurados depois da formalização da entrega do documento. Dorival Júnior confirma que o clube está fazendo um dossiê, mas alega desconhecer o conteúdo. Ele acha que o clube está no caminho certo.

“Temos exemplos claros de que Neymar vem sendo perseguido. Contra o Ceará, no lance em que ele tentou dar o chapéu com carretilha, levou um tapa no rosto e o juiz nem falta deu. Criou-se um estigma de que Neymar é cai-cai e por conta disso os juízes ignoram até pênaltis que ele sofre”, afirmou o treinador.

Ao ser questionado sobre a maneira que mandaria marcar Neymar, Dorival absolveu os técnicos adversários. “Com rodízio. Um jogador ficaria na marcação. No momento em que levar o cartão amarelo, troca o marcador. Não é que estão fazendo isso de propósito para bater aleatoriamente. Marcação é necessária, e quando leva cartão modifica o que está marcando individualmente”, concluiu.

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