O Santos foi condenado por unanimidade com a perda de um mando de jogo e pagamento de multa de R$ 10 mil em razão das moedas que foram atiradas em Paulo Henrique Ganso no clássico contra o São Paulo, no dia 3, na Vila Belmiro. O processo foi julgado nesta segunda-feira pela Primeira Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo. O advogado do clube, João Vicente Gazolla, anunciou que até quinta-feira entrará com recurso pedindo um novo julgamento, pelo Pleno do Tribunal, e a suspensão da punição.
De acordo com o Estatuto do Torcedor, em caso de cumprimento imediato da punição, o Santos não poderia mudar o local do jogo contra o XV de Novembro de Piracicaba, marcado para domingo à noite, na Vila Belmiro, por uma questão de prazo. O Santos vai recorrer ao Pleno para não perder o mando do clássico contra o Corinthians, que a tabela determina para a Vila Belmiro, no dia 3 de março, às 16h.
“Poderíamos ter entrado com o recurso hoje (segunda), mas não havia necessidade porque o prazo se estende até quinta-feira. Mas, com certeza, vamos recorrer da decisão”, disse Gazolla.
O jogo entre Santos e São Paulo foi o primeiro de Ganso na Vila Belmiro após a sua tumultuada saída do clube, em setembro do ano passado. Mesmo avisados do risco que o clube correria de ser punido, torcedores santistas hostilizaram o jogador, atirando moedas na sua direção e acusando-o de mercenário.