O Santos vai ser um time bem diferente daquele que empatou por 1 a 1 com o Sport na Vila Belmiro, domingo passado, na abertura do Brasileirão, se o técnico Oswaldo de Oliveira confirmar contra o Coritiba, neste sábado, as alterações e o novo esquema tático testados no treino de sexta-feira. O jogo na capital paranaense, válido pela segunda rodada do campeonato, começa às 18h30 no Estádio Couto Pereira.
Sem poder contar com o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Mena e o volante Arouca, todos contundidos, o treinador aproveitou para armar a equipe com três zagueiros – David Braz, Alison e Jubal -, deixando o meio com Cicinho, Alan Santos, Cícero e Emerson Palmieri e formando o ataque com Gabriel, Leandro Damião e Thiago Ribeiro no ataque. Geuvânio, que caiu de produção nas últimas partidas, treinou entre os reservas.
Com a mudanças, Oswaldo de Oliveira quer deixar o time menos previsível, problema notado nos últimos jogos – tanto nas finais do Paulistão contra o Ituano quanto diante do Sport. Desde a entrada de Leandro Damião para ser a referência ofensiva, os adversários passaram a ter mais facilidade na marcação do ataque santista, ao mesmo tempo que, ao deixar de ser o atacante mais avançado para atuar improvisado na armação, Gabriel não foi o mesmo do começo do campeonato estadual.
Agora, o treinador quer ver Gabriel jogando como atacante de lado, fechando na diagonal, em vez de dividir espaço com Leandro Damião pelo meio ou ajudar na marcação e na coordenação das jogadas com Cícero. Mas a principal preocupação de Oswaldo de Oliveira é mesmo com a zaga, que passou a falhar com as seguidas mudanças em razão de contusões.
Depois de perder a dupla de zaga titular, formada por Edu Dracena e Gustavo Henrique, Oswaldo de Oliveira agora fica também sem Neto. Como David Braz e Jubal não inspiram muita confiança, a solução foi a troca de Geuvânio por Alison, que vai jogar mais recuado, em nome da segurança defensiva. Embora seja volante, ele foi aprovado nos treinos quando atuou improvisado no meio da defesa.
“Em alguns momentos dos jogos, Arouca ou Cícero volta para ser o terceiro zagueiro, dando maior liberdade para os laterais atacarem. Alison também está treinado para fazer essa função e, se tiver que jogar mais atrás, não vai ter problema”, disse o lateral-direito Cicinho, um dos titulares do time santista.
