Santos já sofre assédio por seus jogadores

As recentes apresentações do Santos, como a goleada sobre o Naviraiense por 10 a 0 e sobre o Ituano por 9 a 1, já chamaram a atenção de clubes europeus. Na reapresentação do elenco, nesta terça-feira, representantes de três times franceses – Lille, Olympique de Marselha e Paris Saint-Germain – assistiam à movimentação dos jogadores.

Por ter jogado no Zaragoza, da Espanha, e ser conhecido na Europa, o gerente Paulo Jamelli é o dirigente santista que mais recebe telefonemas de empresários, representantes de clubes e intermediários. O ex-jogador reconhece que o assédio tem sido grande.

“Duas coisas estão chamando a minha atenção. Quando falamos que a multa contratual de Paulo Henrique Ganso é de 50 milhões de euros (R$ 120 milhões pelo câmbio de ontem) e a de Neymar 35 milhões de euros (R$ 84 milhões), os interessados não se espantam e até passam a impressão de que não consideram altos os valores”, explicou o dirigente nesta terça-feira.

“Outro ponto é que o interesse não se limita aos principais jogadores, como Neymar e Ganso. Há consultas sobre Wesley, André, Madson e até sobre Zé Eduardo, que vem entrando no time no final de algumas partidas”, acrescentou Jamelli.

O dirigente repete o discurso recente do presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, segundo o qual o Santos não pretende se desfazer de nenhum de seus principais jogadores até o termino da administração atual, em dezembro de 2011.

Mas ele reconhece que o poder do clube é limitado. “Se, por exemplo, o Barcelona depositar os 35 milhões de euros, leva Neymar. A única possibilidade de o negócio não sair é se o jogador não concordar com a transferência”, completou o dirigente.

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