Santos goleia Paysandu na Vila por 6 a 0

Santos – Foi um bom treino para o Santos. Os 6 a 0 diante do frágil Paysandu ontem, foram obtidos sem qualquer esforço pelo time do técnico Vanderlei Luxemburgo. Se em alguns momentos, principalmente no segundo tempo, os santistas não tivessem diminuído o ritmo e cadenciado o jogo, o placar poderia ter sido ainda maior, tal a diferença de futebol entre as duas equipes. Com o resultado, o campeão brasileiro de 2002 somou 38 pontos e segue firme na luta pelo bicampeonato. O time do Pará permanece na zona de rebaixamento, com 18 pontos.

Logo aos 2 minutos de jogo, o Santos mostrou suas armas, quando Ricardo Bóvio cabeceou e o goleiro Paulo Musse, em cima da linha, fez grande defesa. O time paraense mostrava, desde o início, disposição defensiva e tentativas em contra-ataques. Mas como o passe do Paysandu era muito ruim, o time limitou-se a três finalizações – um chute de Cláudio e duas cabeçadas, estas dos zagueiros Flávio Tanajura e Júlio Santos – em todo o primeiro tempo.

Em compensação, o Santos fez a festa da torcida, com várias jogadas muito rápidas pelos dois lados do campo, em uma tarde inspirada de Deivid (que não marcou, mas fez o jogo correr e deu passes e cruzamentos para seus companheiros marcarem gols) e Robinho.

Foi de Robinho o primeiro gol, aos 10 minutos. Lançamento longo alcançou-o na meia esquerda, ele avançou em velocidade, passando pelos zagueiros, levou a bola para o meio da área, passando também pelo goleiro, e bateu para o canto esquerdo do gol.

Esse gol acabou com o pouco ânimo do Paysandu e, depois de perder duas chances com Elano e Deivid, o Santos fez o segundo aos 15: Ricardo Bóvio cruzou da direita e Elano, sozinho na área, cabeceou no ângulo direito.

As chances continuaram a aparecer, ora defendidas por Paulo Musse, ora saindo para fora, até Robinho marcar de novo, aos 25 minutos, gol anulado por impedimento. Por alguns minutos, o Paysandu conseguiu equilibrar as ações, mas aos 42, em uma linda jogada (cruzamento de Deivid, que Robinho deixou passar), Ricardinho veio de trás e bateu no canto esquerdo, sem chance para o goleiro. Dois minutos depois, Alex Pinho furou, Deivid entrou na área e cruzou com perfeição na cabeça de Robinho, que fez o quarto gol.

No intervalo, Flávio Tanajura dizia que era difícil, mas não impossível tentar o empate. O Paysandu até que voltou mais organizado, mas o Santos continuou dominando, embora sem forçar tanto. O quinto gol surgiu aos 16 minutos, quando Basílio matou no peito outro cruzamento de Deivid e, sem deixar a bola tocar no chão, bateu para marcar. E aí nada mais restou ao time paraense, a não ser esperar pelo fim do jogo.

Mas, antes disso, aos 38, o Santos ainda fez mais um: Fabinho bateu forte da meia direita, entrada da área. A bola bateu na trave direita, no pé do goleiro Paulo Musse e entrou. Alguns minutos mais e, para alívio do Paysandu, o apito final chegou.

Ficha técnica
Gols:
Robinho, aos 10 ; Elano, aos 15; Ricardinho, aos 42, e Robinho, aos 44 do 1.º tempo; Basílio, aos 16 e Fabinho, aos 38 do 2.º tempo.
Santos: Tapia; Flávio, Domingos, Ávalos e Léo (Márcio); Ricardo Bóvio (Basílio), Fabinho, Ricardinho e Elano (Marcinho); Robinho e Deivid. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Paysandu: Paulo Musse, Carabina (Maurinho), Flávio Tanajura, Júlio Santos e Alex Pinho; Alonso, Bebeto Campos, Hernâni (Jobson) e Wilson Surubim; Cláudio (Vinícius) e Leonardo. Técnico: Givanildo.
Renda: R$ 160.716,00. Público: 12.960 pagantes.

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