O Santos inicia a oitava tentativa de conquistar pela terceira vez a desejada Copa Libertadores da América, contra o Cúcuta Deportivo, às 21h10 (horário colombiano) – 00h10 do Brasil. Embora esteja passando por reformulação, o time brasileiro tem possibilidade de estrear com vitória, pois o adversário não é nem sombra da equipe que na edição da Libertadores do ano passado caiu apenas nas semifinais diante do campeão Boca Juniors.

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É a primeira vez, desde que retornou ao clube, que Leão poderá escalar um meia-armador, o experiente colombiano Molina, no meio-de-campo. O treinador não antecipou se vai utilizar o reforço, recebido a contragosto, junto com outros três estrangeiros, ou se improvisará novamente o meia-atacante Rodrigo Tabata na posição. Essa é, a rigor, a única dúvida. Mas não pode ser descartada a possibilidade da escalação de Marcinho Guerreiro, no lugar de Tiago Luís, como terceiro volante de marcação, com a determinação de fechar ainda mais o meio.

A melhor participação santista na Libertadores, após as conquistas nos mágicos tempos de Pelé, em 1962/63, foi o vice-campeonato de 2003, com Robinho, Diego e cia, sob o comando do próprio Leão. Na edição do ano passado, mesmo com o meia Zé Roberto, o Peixe caiu nas semifinais, diante de um Grêmio apenas competitivo.

Cruzeiro e Flamengo também fazem hoje suas estréias na Libertadores. Ostentando um aproveitamento de 100% neste início de temporada, o time mineiro recebe o Real Potosí, da Bolívia, às 21h50, no Mineirão. O Cruzeiro sabe que precisa fazer o resultado no Brasil porque terá depois de atuar numa altitude de 4.010 metros, onde o ar é rarefeito. O time do técnico Adilson Batista está no Grupo 1 da competição, composto também por San Lorenzo (ARG) e Caracas (VEN). O Flamengo entra em campo hoje, às 21h50, contra o Coronel Bolognesi, em Tacna, no Peru, sem conhecer o adversário. Mas está atento. Em 2007, caiu diante do Defensor, do Uruguai.

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