O ar rarefeito nos 3.706 metros de altitude da cidade boliviana de Oruro preocupa mais o Santos do que o futebol do San José no jogo de quarta-feira à noite. O adversário é o último colocado do Grupo 6 da Taça Libertadores da América, com apenas um ponto conquistado no empate por 0 a 0 com o Cúcuta Deportivo, na Colômbia.
"Há poucos dias, durante uma coletiva, um jornalista me falou que não se podia esperar nada do Cúcuta Deportivo. No entanto, o time colombiano foi ao México, ganhou do Chivas Guadalajara e lidera o grupo, embora tenha um jogo mais. Isso quer dizer que o futebol está tão igual que as surpresas acontecem", afirmou o técnico santista, destacando que fica difícil fazer uma avaliação da equipe boliviana, que nas duas primeiras rodadas jogou fora. "Somos os primeiros a enfrentar o San José na altitude", lembrou.
Leão chegou a pensar que o jogo contra o San José não seria mais disputado em Oruro em razão da decisão da Fifa, na sexta-feira da semana passada, de não permitir jogos entre seleções em cidades com altitude superior a 2.500 metros, a menos que haja um período de adaptação para os jogadores. Com a confirmação de Oruro, o técnico diz que as dificuldades serão bem maiores. "Para o San José é festa e uma decisão porque se perder da gente as suas chances de classificação acabam.