O clássico entre Santos e Palmeiras, disputado na Vila Belmiro, terminou empatado por 1 a 1, e manteve as duas equipes na zona intermediária do Campeonato Brasileiro, ambas com 39 pontos. O time do Palestra Itália tem mais o que comemorar, já que não foi derrotado nos três clássicos contra o rival nesta temporada.

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O Santos está na sétima colocação e o Palmeiras é o nono. A equipe santista voltará a jogar na quarta-feira, no Engenhão, contra o Fluminense, enquanto o time da cidade de São Paulo vai encarar o Avaí, no Pacaembu, na quinta-feira. Mas o Brasileirão parece não ser o foco principal das equipes neste momento.

O técnico Luiz Felipe Scolari busca acertar o Palmeiras para lutar pelo título da Copa Sul-Americana. No dia 14 de outubro, o time terá o primeiro confronto com o Universitário de Sucre, da Bolívia, pelas oitavas de final. Conquistar o torneio sul-americano e garantir uma vaga na próxima edição da Libertadores é a meta do treinador.

Já garantido na Libertadores por ter faturado a Copa do Brasil, o Santos tenta se reestruturar após a saída do técnico Dorival Júnior, hoje no Atlético Mineiro. Na partida contra o Palmeiras, Neymar mostrou que continua como o termômetro do time – quando ele vai bem, o Santos cresce. Mas quando se apaga, o time cai de rendimento.

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Neste sábado, Felipão colocou Valdívia como companheiro de Kléber no ataque. Lincoln começou o duelo no banco de reservas. O esquema mais defensivo, focado no contra-ataque, é a principal aposta do Palmeiras neste Brasileirão. A tática deu muito trabalho para o Santos, apesar de o clube da Vila Belmiro ter criado boas chances nos primeiros minutos.

O Palmeiras marcou o primeiro gol da partida aos 20 minutos. Márcio Araújo tocou para Valdívia, que rolou para Kléber dentro da área. O camisa 30 chutou forte, de primeira, e mandou uma bomba no ângulo direito de Rafael. Este foi o nono gol do atacante no Brasileirão, sendo o sétimo com a camisa do Palmeiras – dois foram marcados pelo Cruzeiro.

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Após o gol, o Palmeiras ganhou mais confiança. Neymar, que jogou com uma camisa comemorativa número 100, alusivo aos jogos que já disputou pelo Santos, foi bem marcado, e sentiu a falta de um jogador mais habilidoso para dividir a responsabilidade. O time do Palestra Itália quase marcou o segundo gol aos 45 minutos, quando Vitor arriscou de fora da área e carimbou o travessão do gol defendido por Rafael.

No intervalo, o técnico Marcelo Martelotte colocou Zé Eduardo na vaga de Pará e voltou ao esquema com três atacantes. O gol de empate do Santos saiu aos 7 minutos da etapa final. Alan Patrick entrou na área, driblou dois marcadores e bateu fraco. A bola desviou em Danilo e atrapalhou o goleiro Deola, que não conseguiu fazer a defesa.

Com a igualdade no placar, os times foram ao ataque. Marcos Assunção levou muita perigo ao gol de Rafal em duas cobranças de falta, com uma delas passando muito perto da trave direita. O Santos chegou principalmente em jogadas de Neymar. Aos 38 minutos, ele arriscou um chute de fora da área, mas Deola defendeu. Assim, o clássico na Vila Belmiro terminou empatado.

Ficha técnica:

Santos 1 x 1 Palmeiras

Santos – Rafael; Pará (Zé Eduardo), Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Roberto Brum, Danilo e Marquinhos (Alan Patrick); Marcel e Neymar. Técnico: Marcelo Martelotte

Palmeiras – Deola; Vitor, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva; Marcos Assunção , Edinho, Márcio Araújo e Rivaldo (Patrick); Valdívia (Lincoln) e Kléber . Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gols – Kléber, aos 20 minutos do primeiro tempo, e Alan Patrick, aos 7 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos – Pará (Santos); Marcos Assunção e Kléber (Palmeiras)

Árbitro – Luiz Flávio de Oliveira (SP).

Público – 8.900 pagantes.

Renda – R$ 309.860,00.

Local – Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).