Para manter Neymar e pagar a dívida com a família do ex-presidente Marcelo Teixeira, a despesa mensal do Santos aumentou em quase R$ 2 milhões e o clube está sem condições de atender as exigências salariais dos jogadores pretendidos. Por isso, tem dificuldades de atender os pedidos de Muricy Ramalho, que chegou a suspender as férias para discutir reforços.

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Depois de conseguir o empréstimo gratuito do lateral-direito Fucille (estava na reserva do Porto, de Portugal e deve se apresentar até sexta-feira), os dirigentes não conseguiram concluir mais nenhuma negociação. A expectativa, agora, é de que o Primavera, de Indaiatuba-SP, registre o lateral-esquerdo Gerson Magrão para colocá-lo na vitrine santista, também de graça.

“Só falta vencer a burocracia para assinar com o jogador”, disse, nesta segunda, o vice-presidente Odílio Rodrigues. Gerson Magrão abandonou o Dínamo de Kiev (Ucrânia), sob a alegação de atraso no salário, em agosto do ano passado, e aguarda a decisão da Fifa sobre o impasse. Para evitar o risco de complicações, o Santos prefere que o jogador assine contrato com o Primavera para depois se transferir para a Vila.

Os dirigentes acreditam que a solução para os problemas do elenco estão na base do clube. Sábado passado, ao confirmar a desistência da contratação do lateral-esquerdo Juan, do São Paulo, e de Alex Silva, do Flamengo, o presidente Luis Alvaro sugeriu que Muricy dê novas oportunidades para que o lateral-esquerdo Emerson Palmieri, de 17 anos, adquira experiência. Ele foi bem na estreia do time no Campeonato Paulista, sábado, contra o XV de Piracicaba.

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