Força máxima em todos os sentidos. É com essa importante premissa que o Santos entra em campo nesta segunda-feira, às 20 horas, contra a Ponte Preta, no Pacaembu, pelo jogo da volta das quartas de final do Campeonato Paulista, para sua primeira – e difícil – decisão da temporada.

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Prejudicado por sucessivas contusões de seu elenco, o técnico Dorival Júnior terá o retorno do lateral-esquerdo Zeca, recuperado de um edema na coxa direita. Assim, pela primeira vez no ano, o treinador literalmente poderá contar com força máxima, e logo no seu mais importante confronto em 2017.

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Mas esse não é o único reforço santista para o duelo. Entusiasmada com a partida no Pacaembu e ciente do difícil desafio, a torcida esgotou os ingressos de boa parte dos setores e lotará o estádio – foram vendidas 31.710 entradas até a noite de domingo. A força, dessa maneira, também virá das arquibancadas.

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E o apoio virá em momento decisivo. Finalista das últimas oito edições do Campeonato Paulista, o Santos teve desempenho irregular na primeira fase e chegou a correr risco de não se classificar. Mas, mesmo após avançar, a equipe manteve a instabilidade. Perdeu o primeiro jogo por 1 a 0 e, agora, precisa vencer a Ponte Preta por dois gols para avançar sem disputar os pênaltis.

O próprio Dorival reconheceu que o momento não é dos mais tranquilos. “Estamos em uma situação difícil, mas talvez terça-feira tenhamos um outro quadro. Temos que acreditar no nosso trabalho para fazer a melhor partida possível”, comentou.

Mas se o Pacaembu é trunfo para o Santos que detém uma série de 17 vitórias consecutivas no estádio, a Ponte Preta também tem, pelo menos, uma boa lembrança do estádio. Foi lá que em 2012, pelas quartas de final do Paulistão, que o time campineiro eliminou o Corinthians, na época dirigido por Tite e com grandes nomes – venceu por 3 a 2. Este fato foi lembrado pelo técnico Gilson Kleina, que dirigia o time naquela ocasião. “Este é um exemplo de que podemos nos dar bem neste segundo jogo, mesmo sabendo das qualidades excepcionais do Santos” disse o técnico.

Renato Cajá pode ser a maior surpresa do time, que em casa atuou com três volantes, mas agora pode ter apenas dois – Wendel e Elton – e um meia – Cajá. No primeiro jogo, o reforço tinha acabado de rescindir com o Bahia e não teve tempo de adaptação. Agora pode entrar na vaga do volante Fernando Bob, suspenso com três cartões amarelos.

Caso não opte por esta formação mais agressiva, Gilson Kleina escalaria três volantes: Wendel, Elton e Jádson. No mais, o time será o mesmo que venceu o Santos, inclusive com o zagueiro Reynaldo improvisado na lateral esquerda.

De qualquer forma, ninguém fala em jogar na defesa para garantir o empate que vale vaga nas semifinais. “Jogando contra um time forte como o Santos é impossível ficar lá atrás só segurando o resultado. Você não aguenta. Claro que vamos marcar, e, bastante. Mas também temos nossas opções ofensivas e não vamos abrir mão delas” avisou Kleina.