Os jogadores do Santos avaliaram que a equipe fez o possível para conquistar o título do Mundial de Clubes, mas reconheceram que a equipe caiu diante de um adversário poderoso e praticamente imbatível. Um dos santistas que mais sofreu com a constante movimentação do Barcelona na derrota por 4 a 0, em Yokohama, o zagueiro Edu Dracena declarou que era muito difícil desarmar os oponentes.
“Eles não têm um atacante fixo, jogam com movimentação constante, sem a pressa de infiltrar a bola. Eles tocam muito rápido e sabiam qual era o momento de agredir”, disse o capitão santista. “O Barcelona é o número 1, tem um toque de bola impressionante, dão no máximo dois toques antes de passar. Na teoria parece difícil, mas na prática é impossível. Você consegue desarmar uma vez, mas é muito difícil”.
Para o meia Paulo Henrique Ganso, o Santos só conseguiria evitar a goleada se tivesse ainda mais jogadores na marcação. Para o jogo, o técnico Muricy Ramalho ainda adotou uma formação mais cautelosa, com três zagueiros, mas que não surtiu efeito. “Foi um aprendizado muito grande. Eu colocaria mais gente para marcar se jogasse de novo, porque estava difícil demais”, disse Ganso.
Apesar da goleada sofrida, o goleiro Rafael ainda foi um dos destaques da partida ao fazer excelentes defesas. O jogador santista, porém, deixou o campo chateado e sem exaltar o seu desempenho. “Estou muito triste, porque não adianta eu ir bem e o grupo perder”, disse. “Os jogadores deles trabalham a bola muito bem, é difícil marcar”.