Santa Cruz vence Sampaio Corrêa e leva título da Série C

O Santa Cruz conquistou o título da Série C do Campeonato Brasileiro. Não fosse na base do sofrimento, não seria Santa Cruz. Em um jogo com final dramático, o tricampeão pernambucano levou o título. A conquista veio com uma suada vitória sobre o Sampaio Corrêa, por 2 a 1, na tarde deste domingo, no Estádio do Arruda, em Recife.

Como havia empatado sem gols no primeiro jogo, em São Luís (MA), o time tricolor trouxe para sua casa a vantagem de uma vitória simples. E para conseguir suou muito. Após sair à frente com dois gols, os pernambucanos viram o Sampaio diminuir e fazer pressão no fim.

Este foi o primeiro título nacional do Santa Cruz, que tem como troféus mais expressivos os 27 canecos estaduais. Em 2014, o time tentará retornar à elite nacional depois de oito anos – a última vez que disputou a Série A foi em 2006. Além de Santa e Sampaio, também subiram os semifinalistas Vila Nova-GO e Luverdense para a Série B.

O JOGO – Apesar da grande festa feita pela torcida tricolor, o Sampaio começou o jogo querendo estragar o clima de euforia. Aos poucos, porém, o Santa foi assumindo o controle do jogo e passou a construir jogadas de perigo.

O primeiro gol saiu aos 33 minutos, o volante Luciano Sorriso carregou com liberdade pela intermediária e soltou uma bomba no canto direito do goleiro Rodrigo Ramos, que espalmou. Na sobra, o volante Dedé, livre, só completou.

Com a torcida enlouquecida pela vitória parcial, o Santa praticamente liquidou o jogo, logo nos primeiros segundos do segundo tempo. Após saída errada do Sampaio, a bola sobrou para Dedé, que achou o atacante Flávio Caça-Rato nas costas da defesa. O

jogador invadiu a área e bateu no canto esquerdo do goleiro. Isso aos 32 segundos.

GOL E PRESSÃO – A partir daí o que se viu foi uma festa ainda maior nas arquibancadas lotadas do Arrudão. Na base do tudo ou nada, o Sampaio se lançou ao ataque, mas só conseguiu diminuir aos 34 minutos. O meia Cleitinho recebeu na área e bateu firme, no canto esquerdo de Tiago Cardoso.

Os minutos finais foram dramáticos. O clima de festa que tomava conta do estádio foi substituído pela apreensão. A preocupação ficou estampada no rosto de cada um dos torcedores presentes. Nos acréscimos, a time maranhense tomou conta do campo de

ataque, mas esbarrou na forte marcação tricolor e na ensurdecedora vaia da torcida.

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