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Sánchez diz preferir companhia de Victor Ferraz, mas defende opções de Sampaoli

Nas rotações realizadas por Jorge Sampaoli no Santos, a ausência de Victor Ferraz na lateral direita foi o que mais chamou a atenção nos últimos dois compromissos. Nos duelos contra Ceará e Atlético Mineiro, o treinador optou por não escalar um lateral-direito de origem, com o zagueiro Lucas Veríssimo emulando essa função.

Como o defensor está suspenso para o clássico contra o Corinthians, sábado, em Itaquera, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, a tendência é que o treinador opte pela presença de um lateral-direito, sendo Victor Ferraz o favorito para ser o escalado – a outra opção é Pará.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira no CT Rei Pelé, o meio-campista uruguaio Carlos Sánchez revelou preferência por atuar ao lado do capitão santista, especialmente pelas opções dadas pelo lateral-direito em jogadas de ataque. Mas garantiu entender quando a decisão de Sampaoli para definir o time que vai atuar é outra.

“É difícil, porque eu e Victor nos entendemos muito dentro de campo, temos conhecimento, já fizemos grandes jogos juntos. Também acontece com o Pará, pois são laterais naturais. O Lucas não sobe tanto. São movimentos que trabalhamos no dia a dia. Quem decide isso é o Sampaoli e precisamos estar dispostos a realizar o trabalho”, disse o meio-campista.

À frente do Santos, Sampaoli nunca repetiu a escalação do Santos entre um jogo e outro, algo que Sánchez enxerga com naturalidade, mesmo que isso faça eventualmente com que ele, apesar de ser o artilheiro do time na temporada, não seja utilizado.

“Ele joga de acordo com o rival e busca o melhor sistema para cada jogo, com diferentes jogadores. Ele busca fazer sempre um grande jogo. Acontece que às vezes não dá, porque o rival também vai bem. Acho que com Sampaoli sempre se trabalhou assim: muda sempre o time e os jogadores para buscar o melhor para o jogo. Temos que entender isso. Estamos sempre tentando nos adaptar e estar à disposição para fazer o que trabalhamos na semana”, afirmou.

Derrotado por um time que estava em crise no fim de semana, o Atlético-MG, o Santos agora terá pela frente outro rival em momento difícil, o Corinthians, que não vence há cinco rodadas no Brasileirão. Mas Sánchez destacou que o time não pode se iludir com a fase ruim do adversário.

“A gente não pensa no rival, pensamos em fazer um bom trabalho. Às vezes não se joga bem, deixamos de fazer coisas, cometemos erros e o rival cria situações de gol. Temos que trabalhar mais, estar mais ligados para que isso não ocorra”, comentou.

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