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Sampaoli lamenta desfalques, mas espera Santos competitivo contra o Botafogo

Mais aberto no trato com a imprensa, o técnico Jorge Sampaoli lamentou os desfalques de Cueva e Jobson na partida do Santos diante do Botafogo, neste domingo, às 11 horas, no Engenhão, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Pouco acostumado a falar antes das partidas dos Santos, Sampaoli tem mudado sua postura e conversou com a imprensa pela segunda vez consecutiva na véspera de um jogo do Santos. A entrevista deste sábado não era esperada, assim como a da última semana, quando o comandante argentino convocou uma coletiva de surpresa para falar sobre suas reclamações formais recentes e garantir que não pediu e nem pedirá demissão do cargo.

O peruano está fora do jogo pois foi liberado para ir ao seu país natal visitar seu filho, que nasceu prematuro, e o volante é ausência em razão de uma lesão no tornozelo. Todos os outros jogadores do elenco estão disponíveis para a partida no Engenhão.

“Sempre temos de resolver situações como lesionados e suspensões. Cueva vinha de férias e tinha de se colocar em forma. Queremos que os dois fiquem em forma, mas lamentavelmente o Jobson se lesionou. Esperamos que o rendimento seja tão competitivo como foi contra o Bahia”, afirmou.

Um triunfo pode deixar a equipe alvinegra, que hoje ocupa o segundo lugar, com 23 pontos, mais perto do líder Palmeiras. Sampaoli falou sobre a disputa pela liderança, elogiando seus concorrentes pelo topo, especialmente o time do técnico Luiz Felipe Scolari, eliminado recentemente da Copa do Brasil.

“Estamos sempre olhando para as outras equipes, mas temos de saber que o Botafogo é muito difícil e precisamos vencer. Primeiro precisamos pensar em nós, o rival é forte. Depois é olhar o Palmeiras. Mesmo com a eliminação, tem um plantel e sei que, no fim do Brasileiro, o Palmeiras estará no mesmo lugar ou um pouco abaixo”.

O rápido entendimento dos atletas com relação ao seu modelo de jogo surpreendeu Sampaoli. O treinador argentino exaltou a competitividade dos seus comandados e afirmou que eles ainda podem evoluir.

“Não esperava que a resposta da equipe fosse tão rápida ao estilo de jogo. O time perdeu jogadores, tiveram muitas mudanças, não tínhamos tempo para sofrer. Mas a equipe foi se encontrando dentro de campo e hoje temos um time competitivo. Mas ainda precisamos melhorar”, pontuou. “Se não estivermos nesse nível, seremos superados, porque há equipes boas e com bons jogadores, com um processo maior”, completou.

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