Sampaio quer Marcos para ‘recuperar marca Palmeiras’

A quarta-feira foi das mais movimentadas no Palmeiras e as notícias não foram nada boas. Enquanto a torcida protestava, dizendo-se envergonha pela falta de reforços e pelo atual momento do clube, o goleiro Marcos comunicava à diretoria quanto à sua opção por pendurar as chuteiras. O gerente de futebol César Sampaio torce para que o agora ex-jogador aceite o convite feito pela diretoria e siga ligado ao clube como dirigente ou integrante da comissão técnica. Para o ex-volante, Marcos será importante para recuperar a imagem do Palmeiras.

“Seria uma honra que ele optasse em ficar, até pela importância dele para recuperar a identidade da instituição. Nesses últimos tempos perdeu-se um pouco isso e nós que somos ídolos estamos aqui para resgatar. Completamos o centenário daqui a dois anos e o Marcos seria importantíssimo para o reposicionamento da marca”, disse Sampaio que, assim como o ex-goleiro, participou da campanha do título da Libertadores, em 1999.

O gerente de futebol revelou que Marcos vai tirar férias por dois meses e descansar neste tempo. Mas fez questão de lembrar que o acordo, inclusive para que ele tivesse um cargo no clube, havia sido feito pela diretoria anterior. “O Marcos tem um acordo antigo feito pela gestão passada e, por merecimento, ele teria dois meses de férias após oficializar a aposentadoria. Também está no contrato que ele poderá ter uma função administrativa ou esportiva, ou na comissão técnica ou na parte interna. Ele tem esses dois meses para refletir sobre essa situação.”

César Sampaio acha que o ex-goleiro vai seguir ligado ao futebol do clube. “Pelo que eu conheço do Marcos, não enxergo ele como alguém que vai trabalhar internamente, em um cargo administrativo dentro de uma sala. Vejo ele muito mais na parte esportiva e acredito que ele pode ser mais útil nesta função.”

Com relação aos protestos feitos pela torcida em frente à Academia de Futebol durante a reapresentação do elenco, Sampaio fez um discurso apaziguador. “Conseguimos conter os ânimos para que toda essa reivindicação pudesse ser feita sem violência. Foi um protesto democrático, que temos de entender. Eu e a maioria dos dirigentes ouvimos, entendemos bem as mensagens, e pelo conteúdo que nós ouvimos, o que eles querem nós também queremos. Temos a mesma vontade da torcida, que é voltar ser vencedor e disputar títulos.”

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