O caixão contendo os restos mortais do ex-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Juan Antonio Samaranch, coberto com a bandeira olímpica, foi velado na sede do governo da Catalunha, em Barcelona, nesta quinta-feira, com a execução do hino olímpico.

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Samaranch foi homenageado em uma cerimônia privada com a presença da sua família e de um grupo de personalidades internacionais. Depois, a sede foi aberta ao público e permanecerá assim até a realização do funeral.

Jacques Rogge, atual presidente do COI, disse que Samaranch converteu os Jogos Olímpicos no “acontecimento esportivo mais importante do mundo”. “Viemos de todos os cantos do mundo para nos despedir de um velho amigo e um grande homem”, expressou Rogge.

Samaranch, de 89 anos e que foi presidente do COI entre 1980 e 2001, morreu na quarta-feira por conta de um ataque cardíaco. “Juan Antonio Samaranch foi o presidente do COI mais influente depois de nosso fundador Pierre de Coubertin”, afirmou.

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Rogge se referiu a Samaranch como um “homem generoso e compassivo” durante a homenagem, que foi acompanhada pelos filhos do dirigente, Juan Antonio Samaranch e María Tereza, sua mulher Luisa Sallent e outros integrantes de sua família, incluindo seus sete netos, assim como outras 100 pessoas.

“Por trás de um grande homem há uma personalidade generosa. Samaranch era um homem de falar pouco, mas cada uma de suas palavras ressoavam alto e tinham sempre um significado”, disse Rogge, que sucedeu o dirigente na presidência do COI. “Samaranch deixou um grande legado. Me comprometo em nome do Comitê Olímpico Internacional a preservar e perpetuar seu legado e sua herança”, afirmou.

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