O que faz a diferença na Terceira Diovisão é o salário. Um clube de Primeira Divisão costuma pagar a seus atletas R$ 5 mil, em média. Os da Segundona, uma média de R$ 3,5 mil. Na Terceirona, o teto é de R$ 2 mil.

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No lucro saíram o goleiro Spada e o meia Alex – ambos pertencem ao Roma Apucarana e recebem seus salários integrais, apenas com a equipe atual pagando uma porcentagem. Os demais vão guardando ao longo do ano para sobreviver. “Se você souber se controlar dá para guardar uma grana sim. Não tem uma vida de luxo, porque os salários não são altos, mas sobrevive numa boa”, comentou João Renato.

Seu companheiro de clube, o volante Renan, compartilha do pensamento. “O salário não é de todo ruim. Dá para guardar um pouco. Dependendo do lugar que você vai, não compensa. Eu hoje estou jogando na minha cidade. Então, é muito bom”, destacou.

O atacante Piki exalta a diferença das cifras entre uma divisão e outra. “Diminui demais de uma para outra. Na Primeira Divisão, o salário é bom. Na Segunda, tem uma pequena queda, mas na Terceira a diferença é muito grande. Mas a gente consegue levar. Tenta viver da melhor forma possível”, avaliou o avante.

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O importante é juntar um dinheiro para pagar as contas no fim do mês. “A gente consegue viver e pagar as contas. Bem contado dá para guardar um pouco e até se divertir. O salário é bom na Primeira, razoável na Segunda e dá para sobreviver na Terceira. Na verdade, o melhor seria buscar uma coisa melhor em outro lugar”, concluiu Bruno Guerreiro.