Depois de encerrar um jejum de 24 anos sem alcançar uma semifinal de Copa do Mundo, a Argentina enfrenta agora a pressão para voltar a disputar uma decisão, colocando fim a um tabu de mesma duração. Os argentinos não brigam pelo título desde o Mundial de 90, quando foram vice-campeões.

continua após a publicidade

“Nossa meta era chegar entre os quatro melhores da Copa, o que já conseguimos. Mas a pressão ainda existe. Era enorme quando chegamos aqui, agora é um pouco menor. É uma pressão especial, eu diria”, reconhece o técnico Alejandro Sabella, antes de enfrentar a Holanda nesta quarta-feira, no Itaquerão, em São Paulo, pela semifinal da Copa.

continua após a publicidade

O jogo contra os holandeses é encarado por Sabella como um duelo de estrategistas, em razão dos acertos do técnico Louis Van Gaal nesta Copa do Mundo. Mais ousado, o holandês vem surpreendendo com mudanças de jogadores e de esquema tático a cada partida. No última, por exemplo, chegou a trocar de goleiro antes das cobranças de pênaltis, a dois minutos do fim da prorrogação.

continua após a publicidade

“A Holanda tem um grande treinador, que pode jogar de diferentes formas. É um técnico muito habilidoso e inteligente, que gosta de variar a forma de jogar e já demonstrou isso em sua trajetória”, diz Sabella, preocupado com a possibilidade de Van Gaal aproveitar os espaços que seu time concede ao rival ao atacar.

“Vamos ter que jogar que nem fizemos contra a Bélgica, sem dar espaços. E dali para melhor”, afirma Sabella, referindo-se ao confronto com os belgas nas oitavas de final, quando a Argentina por 1 a 0 – esse jogo é considerado a melhor apresentação do time no Mundial até agora.