A seleção russa venceu a Polônia por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 25/22, 22/25 e 25/17, neste sábado, e será o adversário do Brasil na final da Liga Mundial, marcada para este domingo, às 15 horas (de Brasília). Poucas horas mais cedo, os brasileiros aplicaram 3 a 0 sobre a Argentina, na outra semifinal.
O grande destaque do confronto deste sábado foi o oposto Mikaylov, com 24 pontos, que já havia brilhado na vitória por 3 sets a 0 sobre o Brasil, na última rodada da fase final.
Os brasileiros defenderão um retrospecto positivo contra os russos em jogos decisivos da Liga Mundial, tendo derrotado o rival neste tipo de confronto em 1993, 2007 e 2010, enquanto a Rússia levou a melhor em 2002.
“A Rússia é um time de muita força física, que baseia seu jogo na regularidade e na força de seu saque e seu bloqueio. Será um jogo onde precisaremos tirá-los da frieza com que costumam jogar e teremos que ter paciência para forçá-los a cometer erros”, afirmou o técnico Bernardinho, logo após a vitória dos russos na semifinal.
O oposto Theo também fez vários elogios ao rival deste domingo. “O time da Rússia é muito alto e eles melhoraram bastante na regularidade do saque do ano passado para cá. Teremos que jogar com inteligência e precisaremos trabalhar todas as bolas da melhor maneira”, ressaltou, para depois falar de destaques do adversário. “O Muserskiy é um central muito alto (2,18m) e merece muita atenção, assim como o oposto, Mikhaylov, que sempre pontua muito e é extremamente regular”, acrescentou.
Já ao falar da vitória sobre os argentinos, Bernardinho destacou a paciência e a tranquilidade exibida pelo time brasileiro neste sábado. “Estou satisfeito porque fizemos um bom jogo contra a Argentina, que é um time difícil de enfrentar pelo volume de jogo e pela maneira como eles atuam, sempre fugindo do bloqueio. Eles não são mais uma promessa, já são uma realidade. Tivemos paciência e soubemos usar nossa experiência nos momentos finais de cada set. Tivemos bons momentos no jogo, mas ainda fomos irregulares em alguns fundamentos e temos que melhorar neste sentido para a decisão”, cobrou.
O capitão Giba também admitiu que o Brasil precisa evoluir diante da Rússia, apesar de ter elogiado a atuação exibida contra a Argentina. “O placar de 3 a 0 não reflete exatamente o que foi o jogo. A Argentina jogou muito bem, como em toda Liga Mundial, e nos exigiu bastante. Jogamos bem no bloqueio, na defesa e aproveitamos muito bem os contra-ataques. Isso foi o que definiu o jogo”, avaliou.