A expulsão de Fransergio ainda no primeiro tempo prejudicou o rendimento do Atlético, que não conseguiu vencer o ABC, como havia planejado. Mas por outro lado, a situação adversa serviu para mostrar que o grupo rubro-negro tem qualidades para jogar e superar pressão.
“Mostramos quem é o Atlético e que precisa ser respeitado. Mesmo com um a menos”, afirmou Chico, que jogou como volante e deixou novamente sua marca. O atacante Rafael Moura também destacou o empenho da equipe e ressaltou que pelas dificuldades enfrentadas -calor, pressão da torcida, adversário com um jogador a mais – o empate tem que ser encarado como uma vitória.
“Diante das adversidades, um resultado muito bom. Não foi aquele que esperávamos. Mas agora vamos levar para a Arena e, com a força de nosso torcedor, temos tudo para conseguir a classificação”, comentou.
Para Geninho, o time apresentou melhora no segundo tempo, principalmente com uma marcação mais encaixada. “Fechamos as laterais, todo mundo voltando para marcar e começamos a sair melhor, com a bola trabalhada”, explicou.
Com esse posicionamento, o Atlético equilibrou o jogo e contou com a boa apresentação de Wallyson. O crescimento na etapa final fez, inclusive, o treinador lamentar não ter saído do Frasqueirão com uma vitória.
“O Wallyson entrou bem, com velocidade. Se a última bola fosse mais baixa poderíamos ter feito mais um gol. Mas foi um bom resultado dentro das circunstâncias. Agora jogamos por mais um empate ou vitória simples”, explicou.
Geninho também protestou contra a falta de critério do árbitro, que expulsou Fransergio por ter segurado um atleta do ABC e quando isso aconteceu do outro lado, ele não tomou a mesma atitude.