As derrotas no Atletiba e para o modesto Rio Branco do Acre, na estreia pela Copa do Brasil, acabaram com a paciência da torcida do Atlético. Logo após o clássico, os atleticanos começaram um movimento pedindo a saída do gerente de futebol Ocimar Bolicenho.
A iniciativa ganhou força após o tropeço na noite de quarta-feira. Agora, através de redes sociais, os aficionados tentam organizar um grande protesto. Os jogadores Rafael Santos, Alê e Fransérgio, além do auxiliar técnico Leandro Niehues, também estão entre os que despertam irritação nos torcedores.
Todo este descontentamento deve gerar diferentes manifestações. Parte da torcida aconselha que domingo, na Arena da Baixada, os rubro-negros levem cartazes e narizes de palhaço.
Por outro lado, um grupo mais radical sugere impedir a entrada dos torcedores no estádio e fazer um grande protesto do lado de fora dos portões. A ideia, porém, não tem aprovação da maioria, que prefere ter as câmeras e a imprensa a seu favor no momento de mostrar a revolta com a atual situação do clube.
Os atleticanos prometem iniciar a concentração por volta das 13h de domingo. O jogo com o Rio Branco está marcado para as 18h30. O grupo quer impedir a entrada do ônibus da delegação e só liberar após as explicações dos jogadores. Porém, o maior alvo é Ocimar Bolicenho – a torcida não o quer junto com a delegação.
O treino de hoje, primeiro a ser comandado pelo técnico Geninho, também deve ter manifestações. A torcida quer se concentrar no portão de acesso ao estacionamento para mostrar aos jogadores a decepção com a campanha do Atlético nestes dois primeiros meses de temporada.
A diretoria do Furacão prefere não se manifestar sobre os possíveis protestos, acreditando que a torcida é pacífica e que não será necessário tomar providências mais enérgicas contra possíveis reações violentas, deixando os torcedores à vontade para protestar.
