Hoje, além de ter de reverter o quadro de seis rodadas sem vencer no Campeonato Brasileiro, e de encarar um jejum que pode chegar a dois meses sem vitórias – a última foi dia 1.º de maio, ainda no Campeonato Paranaense -, os jogadores do Furacão precisam tirar do foco a instabilidade que já limou, em seis meses de temporada, quatro treinadores e mais de 20 atletas.

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Mas o que mais pesa é a mudança de comando, que mal permite aos jogadores se adaptarem ao esquema de trabalho, logo sendo submetidos a outra fórmula diferente trazida pelo novo treinador.

“É complicado, porque na hora que pega a parte tática do treinador, ele acaba indo embora. Não foi só com o Adilson, como os outros que passaram aqui também. Mas o futebol vive de resultado. Às vezes você entende o que [o treinador] está dizendo, mas o resultado não vem e a primeira opção é o técnico. Depois sobram os jogadores”, explicou Branquinho, que em um ano de Furacão vai encarar essa mudança pela sexta vez.

Para não sofrer ainda mais, e não perder o foco que precisa ficar totalmente na partida, o jogador tenta pensar apenas no trabalho, independentemente de quem esteja à frente do grupo, embora a curiosidade gere ansiedade sobre a chegada de mais um treinador.

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“Você fica um pouco ansioso, mas não podemos desviar a atenção. Temos que focar dentro de campo, porque é ali que tiramos o pão de cada dia”, disse o meio-campo.

Kléberson, que já esteve no futebol europeu, lamenta que no Brasil a mentalidade seja diferente, com os treinadores tendo pouco respaldo e muitas vezes nem tempo para implantar sua maneira de trabalho. “Na Europa é difícil isso acontecer. Aqui você tem que estar preparado para tudo isso”, disse o volante.

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