O Atlético perdeu para o Palmeiras por 1 x 0, ontem à noite, no Canindé, e continua em jejum neste Campeonato Brasileiro, após três rodadas. O gol que assegurou a vitória ao time paulista foi de um ex-jogador atleticano.
O volante Chico, que até dezembro era um dos destaques do time, foi o algoz rubro-negro. Desde 2005 o Furacão não largava no campeonato com três derrotas derrotas.
Naquele ano, o clube tinha uma boa justificativa: estava na fase final da Copa Libertadores, na qual foi vice-campeão. Ontem, o técnico Adilson Batista bem que tentou.
Depois de tantas críticas, abriu mão dos três volantes, escalou um time mais ofensivo, com Nieto e Adaílton no ataque, mas nem assim conseguiu mudar a situação do Atlético no Brasileirão.
Com mais este revés, agora são cinco jogos sem conseguir vencer – incluindo os dois empates contra o Vasco, pela Copa do Brasil -, e mais uma vez nem gol o time conseguiu fazer (outro quesito que o Furacão continua zerado neste Brasileiro).
Contra o Palmeiras, além de não conseguir chegar ao gol, o Atlético teve dificuldades ainda maiores para segurar o adversário, após a expulsão de Rômulo, aos 12 minutos do segundo tempo, após falta em cima do palmeirense Kleber.
Com um a menos, Adilson Batista precisou mexer no time: tirou Paulo Baier, que mais uma vez não foi bem, para a entrada de Kléberson, na tentativa de segurar o ataque palmeirense.
Mas com dez em campo, a movimentação do Furacão foi prejudicada e o Palmeiras aproveitou a vantagem númerica em campo para definir o placar aos 30 minutos, quando Chico desviou de cabeça depois de uma bola alçada na área.
Na saída, os jogadores do Atlético repetiram o discurso das duas primeiras rodadas de que o Atlético precisa vencer para não ficar para trás. Mas desta vez, a expulsão de Rômulo acabou sendo o fator que, para o elenco, foi o peso maior na derrota.
Agora, na próxima rodada, o Furacão encara outro adversário complicado: domingo que vem, vai receber o Flamengo, campeão carioca, na Arena da Baixada.