Até que o Atlético decidisse a Copa do Brasil, era tradição que quem fosse bem no torneio ia mal no Campeonato Brasileiro. Com o Furacão, está quebrada a regra, assim como já havia ocorrido com o Cruzeiro, em 2003; o Internacional, em 2009, e o Vasco em 2011. A justificativa é de que, com a vaga assegurada na Libertadores – via torneio -, as equipes relaxam. Só que o Rubro-Negro, por ter feito uma pré-temporada diferenciada, aproveitou a mudança de calendário feita pela CBF em 2013, e embalou nas duas competições. Até o ano passado, a Copa do Brasil era disputada no primeiro semestre. Este ano, o torneio se estendeu ao longo da temporada, rivalizando datas com o Brasileiro.

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Na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro, que começou em 2003, o Cruzeiro foi o mais eficiente: ganhou as duas competições naquele ano. Em 2009, o Internacional se destacou nas duas disputas nacionais, mas ao final acabou vice-campeão em ambos os torneios. Dois anos depois, o Vasco, após conquistar a Copa do Brasil em cima do Coritiba, em pleno Couto Pereira, por pouco não conquistou o título do Brasileirão. O time cruzmaltino acabou atrás do Corinthians por apenas dois pontos.

Antes de 2003, quando o Campeonato Brasileiro foi disputado em um sistema de mata-mata, somente dois finalistas da Copa do Brasil conseguiram chegar também entre os primeiros colocados da Primeira Divisão: Crueiro, em 1998, e Corinthians, em 2002.

Em cinco temporadas, a disputa pelo título da Copa do Brasil resultou em rebaixamento. Em 1989, o Sport, vice-campeão do torneio nacional, caiu. Em 1991, o cenário se repetiu com o Grêmio. Outro vice-campeão do torneio que foi rebaixado foi o Vitória, em 2010.

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Também já houve campeão da Copa do Brasil rebaixado. Em 1999, o Juventude foi da glória à desgraça. Idem para o Palmeiras, no ano passado.