Alcançar o mais rápido possível pontos suficientes para se livrar do risco de rebaixamento é o que motiva o elenco atleticano neste Brasileirão. Longe da disputa por vaga à Libertadores, manter-se na divisão de elite do futebol nacional é o que restou para o clube nesta temporada.
Beliscar uma vaga para a Sul-Americana já seria um prêmio para a campanha apresentada até o momento. Passadas 26 rodadas, o Atlético não conseguiu figurar uma vez sequer entre os 10 primeiros colocados da competição. Rendimento bem baixo para o clube que previa anteriormente brigar para voltar a disputa da principal competição continental.
O time rubro-negro trabalha atualmente em seu limite. Os jogadores pensam apenas em cumprir o pacto firmado ainda no final de julho – quando o Atlético estava na zona de rebaixamento – e alcançar os 45 pontos na tabela que, pela conta dos mais otimistas, livraria a equipe de qualquer risco de queda.
Essa é a meta. Tentar vencer o máximo de partidas e ver até onde o clube pode chegar. “Satisfeitos nós estaríamos se estivéssemos brigando lá em cima. Mas temos que reconhecer que nosso elenco é um pouco limitado. Mas poderíamos estar numa situação melhor do que a 14.ª colocação. Vamos em busca das vitórias e, se possível, ficar entre os 10 primeiros”, afirmou Marcinho, artilheiro do Furacão no campeonato com 7 gols.
Dificuldades
Entretanto para atingir a meta dos 45, o Atlético precisa somar, no mínimo, mais 14 pontos. São praticamente cinco triunfos em 13 jogos entre outras combinações de resultados. E nem isso será fácil de alcançar, basta analisar a sequência de confrontos a espera do Furacão.
A dificuldade é evidenciada por Valencia, símbolo rubro-negro de disposição em campo. “São só cinco vitórias, mas isso representa muito, mesmo faltando vários jogos. Cinco vitórias neste campeonato é muito difícil e, por isso, temos que ir passo a passo”, diz o colombiano.
Para ele a situação vivida pelo Atlético não condiz com a representatividade e estrutura que possui. Ressalta também que a constante luta travada para manter a equipe fora da zona de rebaixamento sobrecarrega e prejudica os atletas.
“Brigar para não cair é pouco para um time como o Atlético. É complicado e é muito desgastante para os jogadores sempre estarem pensando que tem que ganhar todo jogo para permanecer na 1.ª divisão”, analisa.
Perguntado sobre os motivos que não permitiram ao Rubro-Negro engrenar no Brasileirão, Valencia responde: “Não tem uma explicação. Penso que as coisas não deram certo neste campeonato e agora é pensar em terminar bem, permanecer na 1.ª (Divisão) e, ano que vem, fazer as coisas melhor”, finalizou.
