Uma vitória diante do Paranavaí não garante apenas um ponto extra ao Atlético. Vencer garante a honra no Estadual, já que após o empate no Atletiba o treinador Antônio Lopes foi dispensado, sob alegação de que era inaceitável ficar atrás do Coritiba.
Por isso, o sinal de alerta fica ligado para o confronto de hoje na Arena. O Furacão entra em campo, às 15h30, na condição de 2.º na tabela. Mas pode deixar o gramado até mesmo fora do G4 – os ‘beneficiados’ pelo regulamento do Paranaense – o que seria uma verdadeira tormenta para elenco e diretoria, já que os atleticanos eram vistos como favoritos no início da competição.
O maior responsável pela manutenção da honra é o treinador Leandro Niehues. Escolhido pela diretoria para substituir o Delegado e dar maior poder ofensivo ao Rubro-Negro, o novo comandante afirmou que vai mandar seu time pro ataque: “Nossa postura é vencer”.
Ao resumir a conduta que espera da equipe, Leandro completou: “A postura é simples, de uma final. Só depende de nós. Vencendo vamos fazer seis jogos em casa, fazendo apenas fora”, disse.
O clima de decisão também é visto pelos jogadores. Entre eles o meia-atacante Tartá, que reconquistou a camisa de titular somente com a suspensão de Javier Toledo. E ele pretende não desapontar.
“O time tem que entrar com uma boa postura para poder fazer um bom resultado”, disse.
Recuperando espaço
Além de Tartá, quem reconquistou a posição foi Raul. Depois de ser substituído por Deivid e Gerônimo no decorrer do Estadual , o lateral esperou sua vez na fila e virou novamente a aposta do treinador pelas características ofensivas pela ala direita.
Ao explicar a modificação, Leandro recordou de erros cometidos em partidas como a da última quarta-feira, pela Copa do Brasil. “Fizemos um trabalho forte de marcação na intermediária e contra-ataque. Foi uma situação que ocorreu muito no Maranhão e não aproveitamos”, comparou.
Para o jogo de hoje, o treinador espera que o time do interior entre em campo na retranca. Por isso, no treino de sexta no CT do Caju, trabalhou a questão de velocidade no Furacão. Ao pedir toque de bola e paciência, Niehues deu a ordem: “A ideia é ter uma equipe que acelere o jogo com organização. Envolva com qualidade”.
Alan Bahia no banco
Depois de voltar de contusão, Alan Bahia terá que encarar o banco de reservas. O treinador já havia avisado que a intenção é fazer com que ele brigue pela posição de Valencia.
Contra o ACP, o colombiano levou a melhor. “Valencia faz muito bem a função de primeira marcação. Ninguém é absoluto. Vai ser uma briga sadia”, explicou o comandante, antes de completar: “Não posso jogar em casa com três zagueiro e dois volantes”.