São Paulo – O piloto brasileiro Rubens Barrichello, esteve ontem no autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, e contestou a matéria publicada no jornal sensacionalista alemão Bild publicada domingo, na qual supostamente afirmava que era tão rápido quanto Michael Schumacher. O piloto da Ferrari falou que sequer fez qualquer paralelo com seu companheiro de equipe.
“A semana já começou mal, publicaram o que eu não disse”, afirmou o brasileiro. “Eu disse apenas o que falo sempre quando me perguntam de motivação. Respondi que no dia em que achar que não sou capaz de ganhar do Michael, fico em casa. Não disse que sou mais rápido que ele, ou coisa parecida”, acrescentou.
Segundo a reportagem do periódico alemão, Rubens também comentou que não é pago para ser o número dois da equipe de Maranello e que vai lutar pelo título em 2005.
Na visita à pista que será sede domingo da última etapa da temporada 2004, Rubens estava acompanhado de sua mulher Silvana e do filho Eduardo. O brasileiro disse que tinha prometido levar o menino para ver a Ferrari de perto.
A promessa não foi cumprida, porém: os carros ainda não estão prontos. Rubens, que ficou de voltar outra hora, afirmou que nunca tinha ido a um autódromo tão antes e que achava que não ia encontrar ninguém.
O ponto alto da visita foi quando a família Barrichello passou por onde está exposta a Lotus preta guiada por Ayrton Senna. Assim que Eduardo viu o carro, falou ao pai: “Olha lá o carro do tio Senna.”
GP gera lucro de quase R$ 40 milhões
Quando o GP do Brasil esteve ameaçado judicialmente, pelo fato de o Ministério Público não ter recebido os dados de quanto era gasto para a realização da prova, a Secretaria Municipal de Esportes solicitou à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que realizasse a avaliação do impacto econômico da corrida. O estudo comprovou que a cidade, o estado e o País ganham aproximadamente R$ 40 milhões por ano.
Os R$ 24,7 milhões investidos pela Prefeitura em 2003 na manutenção e adequação do autódromo para a corrida provocaram um efeito multiplicador (2,58) que acrescentou outros R$ 62,6 milhões na economia brasileira, sendo 75% na capital. Isso é resultado de uma cadeia de serviços ligados direta e indiretamente à prova. O GP gera 14 mil empregos diretos e indiretos, segundo o estudo.
Ingressos
Restam poucos ingressos para o GP do Brasil de Fórmula 1. Ainda é possível encontrar bilhetes para as arquibancadas nos setores G e A, as mais baratas, que saem a R$ 280 e R$ 385 para os três dias, respectivamente. A LRC Promoções também tem ingressos para o setor A para o sábado e domingo, a R$ 365.
Os ingressos VIP continuam disponíveis. Com direito a visitação de boxes nos três dias, os preços são os seguintes: Orange Club a US$ 745, Interlagos Club por US$ 1.310, e Paddock, a US$ 2.740. Telefone para informações: (011) 3071-2888.
