A brasileira Rosângela Santos foi a sétima colocada na final dos 100 metros do Mundial de Atletismo. Depois de quebrar o recorde sul-americano na semifinal, ela marcou 11s06 na decisão disputada neste domingo, no Estádio Olímpico de Londres.

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Se repetisse o excelente tempo feito na semifinal, de 10s91, algo difícil até pelo desgaste da primeira prova, Rosângela terminaria em terceiro. A final foi vencida pela norte-americana Tori Bowie, com o tempo de 10s85. Em seguida vieram a marfinense Marie-Josée Ta Lou, prata com 10s86, e a holandesa Dafne Schippers, bronze com 10s96.

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Independentemente da colocação na decisão, Rosângela teve grande desempenho no Mundial, se tornando a primeira brasileira na história a se classificar para a final da prova, considerada nobre no programa da competição. Nas eliminatórias, ela avançou com a até então melhor marca da sua carreira, com 11s04. Depois, nas semifinais, se saiu ainda melhor, tendo registrado o novo recorde sul-americano e correndo a prova abaixo dos 11 segundos.

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“Eu lutei muito por isso, passei por muita coisa, abri mão de muita coisa para estar aqui. O sétimo lugar para mim é uma medalha”, comemorou a atleta em entrevista ao SporTV. “Falei que não ia desistir e valeu a pena.”

Para chegar ao feito deste domingo, Rosângela se mudou a Houston, nos Estados Unidos, para melhorar o treinamento. A atleta revelou, inclusive, que pretende virar motorista de Uber a partir de novembro, quando sua carteira de motorista for regularizada, para complementar a renda.

A final deste domingo também contou com a presença da marfinense Murielle Ahouré, quarta com 10s98, da jamaicana Elaine Thompson, quinta com os mesmos 10s98, da trinitária Michelle-Lee Ahye, sexta com 11s01, e de Kelly-Ann Baptiste, também de Trinidad e Tobago, oitava com 11s09.