Se na prática o atacante Ronaldo ainda não consegue apresentar o mesmo futebol que o transformou, por duas vezes seguidas, no melhor jogador do mundo, na teoria a história é diferente. A evolução no tratamento e fortalecimento da musculatura do joelho direito, que o afastou do esporte por quase dois anos, deu a ele mais confiança. Hoje, Ronaldo não é mais um jogador que agradece o fato de poder jogar novamente. Quer mais. Na Copa do Mundo, por exemplo, o atacante brasileiro já começou a falar como um dos concorrentes à artilharia.
O líder na corrida pela condição de líder entre os goleadores, até o momento, é o alemão Klose, que já marcou quatro vezes em duas rodadas. O brasileiro tem apenas um, o primeiro na vitória por 2 a 1, de virada, sobre a Turquia, na estréia do time na competição.
E nem mesmo os insistentes e nada convincentes discursos do treinador Luiz Felipe Scolari sobre a igualdade de condição do Brasil em relação às demais seleções parece ter sensibilizado Ronaldo. Para o ?Fenômeno?, respeito à parte, a seleção brasileira tem de se impor e ir para frente em busca do gol. ?Temos, sim, é de partir para cima, impor o nosso jogo, pensar em fazer gols e não tomar?, afirmou o atacante, titular absoluto na equipe de Scolari. ?O negócio é fazer o máximo de gols possível.?
Para isso, já avisa: não pretende sair durante a partida. ?Vou fazer de tudo para jogar os 90 minutos.?