Membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL), o ex-atacante Ronaldo está otimista com o desempenho da seleção brasileira no Mundial. Para ele, o Brasil, por jogar em casa, entrará em campo no ano que vem como favorito ao conquistar o hexacampeonato. Espanha e Alemanha, outros dois times fortes, teriam chances menores de serem campeões.
“Com tempo para treinar, o Brasil melhorou muito seu jogo. Alimentou muito a esperança dos brasileiros de ganhar a Copa do Mundo em casa. Temos muitas chances. Espanha e Alemanha continuam sendo candidatas, mas o Brasil também mostrou uma grande força e jogará em casa. Pela ordem, diria que os favoritos são Brasil, Alemanha e Espanha”, declarou Ronaldo, em entrevista ao site da Fifa, publicada nesta segunda-feira.
O craque também falou sobre outra expectativa que ele vive quanto ao Mundial do ano que vem: a possibilidade de perder para o alemão Miroslav Klose o posto de maior artilheiro da história das Copas. Ronaldo tem 15 e o atacante da Lazio já fez 14.
“Acho que, no futebol, os recordes existem para ser quebrados. Essa possibilidade não me preocupa, algum dia alguém o superará. Minha história foi feita com muitos gols e isso ele não pode apagar. Minha história e meus 15 gols não podem ser apagados. Se ele marcar mais gols, vou dar meus parabéns a ele e admirá-lo. Mas os meus, minha história, ele não pode tirar de mim”, comentou o brasileiro.
Na entrevista à Fifa, Ronaldo falou essencialmente sobre o início de carreira, em 1993 – vinte anos atrás, portanto. Contou que com o primeiro salário ganhou um sofá melhor para dormir. “Dei o primeiro salário inteiro para minha mãe, porque tínhamos um sofá na casa de Bento Ribeiro, onde eu dormia. Meus irmãos tinham cama e meus pais também, mas eu dormia no sofá. Minha mãe mandou reformá-lo inteiro, também como forma de agradecimento, para que eu tivesse um lugar melhor para dormir.”