O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho foi preso no Paraguai na noite desta quarta-feira (4), junto com seu irmão e empresário, Assis. O motivo seria a utilização de um passaporte paraguaio falso para entrar no país. A informação foi publicada pela jornalista esportiva paraguaia Soledad Franco, em sua conta pessoal no Twitter.
Logo depois da notícia, fotos do suposto documento utilizado pelo ex-jogador, campeão do mundo em 2002 e eleito melhor jogador dos anos de 2004 e 2005, começaram a aparecer nas redes sociais.
De acordo com veículos de imprensa locais, o Ministério do Interior paraguaio relatou que foram encontrados documentos adulterados na suíte presidencial do hotel onde o ex-jogador estava hospedado. Nesta quinta-feira (5), haverá uma coletiva às 8h para falar sobre o caso.
Ronaldinho e o irmão e empresário Assis, foram detidos pela polícia nacional e permanecem sob custódia no hotel. Ele foi para o Paraguai para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
“Vamos fazer cumprir a lei. Temos a informação de que ele tem documentação adulterada” disse o ministro Euclides Acevedo, em entrevista a Rádio Ñandutí, do Paraguai
Em setembro de 2019, o ex-atleta foi nomeado embaixador do turismo pelo presidente Jair Bolsonaro.
Antes disso, em 2015, o ídolo do Barcelona teve o passaporte apreendido pela Justiça brasileira por não cumprir uma sentença judicial ao não pagar uma multa ambiental de quase R$ 10 milhões.
A condenação aconteceu pela construção ilegal de um trapiche com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Lago Guaíba, em Porto Alegre. A estrutura foi montada sem licenciamento ambiental em Área de Preservação Permanente.