Pentacampeão do mundo pela seleção brasileira em 2002, vencedor da Liga dos Campeões pelo Barcelona em 2006 e depois da Copa Libertadores pelo Atlético-MG em 2013, Ronaldinho Gaúcho exaltou nesta terça-feira, durante entrevista coletiva em Marrakesh, a importância que a possível conquista do Mundial de Clubes da Fifa teria para ele e para o clube brasileiro, cuja estreia na competição será nesta quarta, contra o Raja Casablanca, às 17h30 (horário de Brasília).
O craque lembrou que esse “é o único título que falta” para a sua carreira e que o troféu da competição daria aos atleticanos uma glória inédita, assim como colocaria o time em outro patamar no cenário internacional. “A motivação é de conquistar esse título, de poder levar o nome do Atlético ao lugar mais alto do futebol. A motivação é fora do normal e estamos muito preparados para este jogo”, ressaltou.
Em seguida, o astro afirmou que vem conquistando grandes objetivos pelo Atlético, que nesta temporada ganhou uma inédita Libertadores, mas ele mostrou que ainda não está totalmente satisfeito e quer mais uma taça de expressão em 2013. “Meu sonho era fazer história no clube, e agora veio essa possibilidade de levar o nome do Atlético mais longe ainda, e a motivação é essa. E estar mais motivado é impossível”, destacou, para mais tarde avisar: “Desde que cheguei ao Atlético eu vivi um ano e meio maravilhoso, mas agora quero fechar com chave de ouro”.
Já ao ser questionado sobre como é voltar a disputar o Mundial de Clubes, depois de ter caído junto com o Barcelona diante do Internacional na final de 2006, Ronaldinho disse que “a vontade é tão grande como da outra vez (de ser campeão), mas agora é diferente porque é a primeira vez que o Atlético está jogando a competição”.
O craque ainda disse que aquela derrota de 2006 serve como “motivação para voltar para casa com o título”. “A tristeza é grande toda vez que não se conquista um título importante”, admitiu, pouco depois de ter enfatizado o peso que essa possível conquista teria para os jogadores atleticanos. “São jogadores que querem entrar para história do clube. Da última vez que joguei o Mundial, também queria muito o título, e quero entrar para a história do Atlético.”