Ron Dennis vai deixar de ser o chefe de equipe da McLaren, mas não deixará de frequentar os autódromos nos fins de semana de corrida. Ele afirmou, em entrevista ao site oficial da Fórmula 1, que tem duas razões para isso.

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“A primeira é que continuarei tendo minhas obrigações. E a segunda é que eu continuo a amar esse esporte com todas as minhas forças, e isso nunca vai mudar”, declarou o dirigente, que a partir de 1º de março cede seu posto para Martin Whitmarsh, e se dedicará à área empresarial da McLaren, que também produz carros de passeio e tem cerca de 1.300 funcionários. “Martin e eu continuaremos trabalhando juntos, como fizemos nos últimos 20 anos”, completou.

Além disso, ele também participa da Fota, a associação das equipes, cuja maior preocupação vem sendo o trabalho de redução de custos, considerado fundamental para a sobrevivência da F-1, especialmente após a desistência da Honda. “Temos de fazer o possível para que isso esse corte não prejudique o DNA da categoria, que é o espírito de competição, aquilo que mantém os fãs de todo o mundo ligados na TV aos domingos”, afirmou Dennis.

Otimista, ele acha que a Fórmula 1 vai resistir à crise. “Os esportes e os negócios bem-sucedidos sempre atravessam os períodos de recessão quando são administrados da forma correta”, concluiu.

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