Apesar da dor de cabeça que o Palmeiras vem causando ao desfecho do seu torneio mais nobre, a Federação Paulista de Futebol (FPF) não tem do que reclamar de seu filiado no aspecto financeiro. O clube é, disparado, o mais lucrativo para a entidade, graças às bilheterias astronômicas geradas pelo público no estádio Allianz Parque neste ano.

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Como abocanha 7% da renda bruta de cada partida (5% previstos no Regulamento Geral de Competições e 2% para o Fundo de Valorização e Desenvolvimento do Futebol Paulista), a FPF viu entrar em seus cofres R$ 3.294.047,92 pelos 121 jogos da edição de 2018, sendo que 38% do montante vieram apenas de nove jogos do Palmeiras (R$ 1.258.206,95) – oito no Allianz Parque e um no Pacaembu.

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Na sequência, o segundo maior contribuinte é o Corinthians, que bancou 29% dessa bolada. São Paulo (9%) e Santos (6%), que não surfam na onda das modernas novas arenas, vêm bem atrás. Aliás, a FPF arrecadou só com essas taxas mais do que o Santos com toda a sua renda bruta.

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RELAÇÕES DESFEITAS – Depois da final do domingo passado, que continua indefinida graças ao inquérito para apurar se houve ou não interferência externa na arbitragem do dérbi contra o Corinthians, o Palmeiras anunciou publicamente o rompimento das relações com a Federação Paulista de Futebol.

Trata-se mais de uma questão diplomática. Na prática, o clube vai continuar disputando os torneios organizados pela entidade e registrando seus jogadores na FPF – medida necessária para fazer a inscrição dos mesmos junto à CBF. No máximo, o clube deixará de comparecer a eventos, como aconteceu na festa de premiação pelos melhores do Paulistão, no dia seguinte à final do campeonato.