Faltando pouco menos de três meses para a Arena da Baixada ficar pronta, segundo exige a Fifa, o Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) quer saber quem vai arcar com a diferença no valor do orçamento das obras de remodelação e ampliação do estádio atleticano. O valor pulou de R$ 184,6 milhões para 265,2 milhões, ou seja, um aumento de R$ 80,6 milhões.
Por isso, o organismo fiscalizador estadual, apesar de atestar o novo valor das obras, enviou um ofício ao Estado e ao Município para que informem, em até cinco dias, quem pagará essa diferença. “Eles devem formalizar isso. Independentemente do acordo tripartite, o TCE-PR quer saber a quem caberá essa diferença de R$ 80,6 milhões. Só ouvimos falar que o Estado não vai arcar e o Município também não. Em função disso, pedimos a revisão disso e ver se a CAP S/A terá condições de arcar com essa diferença no valor”, detalhou o coordenador geral do TCE-PR, Luiz Bernardo Dias Costa.
Ao que tudo indica, caberá à CAP S/A gestora da obra arcar com essa diferença. Anteriormente, o secretário municipal da Copa do Mundo, Reginaldo Cordeiro, já havia garantido que a Prefeitura de Curitiba não iria dispor de mais recursos para a reforma da Arena da Baixada. O mesmo aconteceu com o poder estadual, quando o governador Beto Richa também rechaçou qualquer possibilidade do Governo do Estado dispor de um valor adicional para a reconstrução do estádio atleticano.
Mesmo sem saber da onde virá essa quantia adicional no custo das obras da Arena da Baixada, Luiz Bernardo Dias Costa afirmou que esta é uma situação onde a Prefeitura de Curitiba, o Governo do Paraná e a CAP S/A precisam conversar e decidir os rumos a serem seguidos daqui para frente. “Levamos esse fato ao conhecimento de todos. Se não tivemos esse retorno, as partes precisam sentar à mesa e verificar de onde sairão os recursos para viabilizar e resolver essa situação”, frisou.
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