Roberto Cappelli, advogado do Unicredit, foi nomeado presidente da Roma diante do atraso no processo de aquisição do clube pelo executivo Thomas DiBenedetto, de Boston. Um grupo de investidores norte-americanos liderados por DiBenedetto assinou um acordo em abril para assumir o clube da primeira divisão italiana, mas a mudança ainda não foi aprovada pelo conselho de administração da Roma.
Em um comunicado, a Roma disse que contratou Claudio Fenucci, ex-Lecce, para o cargo de diretor executivo e deu poderes aos novos dirigentes para comandar o clube, encerrando oficialmente um reinado de 18 anos da família Sensi no clube.
Ultimamente, o clube ficou sem um dirigente autorizado a assinar contratos com reforços, atrapalhando suas ações no mercado de transferências. O novo treinador Luis Enrique ainda não foi apresentado.
“Como [torcedor da Roma] é uma honra para mim ser presidente, mas isso vai durar apenas um mês”, disse Cappelli após a sua nomeação, de acordo com a Gazzetta dello Sport. “O que importa é ter uma equipe vencedora. A ideia aqui é fazer o clube funcionar mais eficientemente”.
Porta-voz de DiBenedetto, Tullio Camiglieri disse esperar que o norte-americano possa se apresentar em Roma no dia 14 ou 15 de julho. A expectativa é de que torne-se presidente até o final do mês, embora isso dependa de quando a nova diretoria vai realizar a próxima assembleia.
Sob os termos do acordo assinado em abril, o grupo de DiBenedetto vai pagar cerca de 70 milhões de euros por uma fatia de 60% da Roma, com o banco Unicredit retendo 40% do clube. No ano passado, o Unicredit tornou-se coproprietário da Roma na sequência de uma troca de dívida por ações com a família Sensi.