Rola o 2.º turno da Copa Tribuna de Futebol Society

Começa neste final de semana o 2.º turno da 1.ª Copa Tribuna de Futebol Society, quando será realizada a 6.ª rodada do campeonato. Participam centenas de atletas das mais variadas faixas etárias de 37 escolinhas de futebol sintético da Grande Curitiba. A Copa, que deve terminar só no começo de outubro, foi uma iniciativa inédita e bem-sucedida da Federação Paranaense de Futebol Society, FPFS, em parceria com as escolas Tcheco Mania de Bola, Ricardinho Sports, Cancun Esportes e Locações e com os veículos de comunicação do Grupo Paulo Pimentel – GPP. O presidente da FPFS, Carlos Deodoro, fez uma avaliação do evento até o momento. Elogiou a estrutura das escolas da Grande Curitiba, falou sobre a formação técnica dos atletas e ainda deu sua opinião quanto ao futuro do futebol society, considerado ainda um ?celeiro de craques?. Carlão, como é conhecido, atua há 20 anos e já foi treinador do time do Círculo Militar, do Grupo Positivo, do Clube Thalia e do Paraná Clube. Desde 1970, Carlão trabalha como empresário da área esportiva, conduzindo a Cancun Esportes e Locações, além de comandar a federação paranaense da categoria.

?Opção aberta e democrática?

Depois de divulgar a tabela com os horários e locais dos próximos jogos, o presidente da FPFS falou da competição pra Tribuna do Paraná.

Tribuna: Qual a sua avaliação da Copa Tribuna de Futebol Society até o momento?

Carlos Deodoro: Excelente. Em todos os aspectos. A grande participação das escolas, a empolgação dos atletas e a repercussão entre os profissionais do esporte me surpreenderam. Tenho que destacar que a parceria firmada com o jornal Tribuna do Paraná e com o programa Tribuna no Esporte está sendo fundamental. Não temos do que reclamar.

Tribuna: Que ?raio-x? dá para fazer da estrutura das escolinhas da Grande Curitiba?

Carlos Deodoro: A maioria é bem organizada e apresenta alto nível técnico. Além disso, as escolar participantes mostram, a cada rodada, que estão sendo dirigidas por bons profissionais.

Tribuna: Como o senhor avalia a formação técnica dos atletas?

Carlos Deodoro: Muito boa. Há categorias que estão superando as expectativas. Percebemos, de um modo geral, uma evolução natural no desempenho dos jogadores, mas que difere muito de acordo com a faixa etária. Sob a supervisão de um profissional da área de educação física, a criança desenvolve melhor suas habilidades com a bola.

Tribuna: O que ainda precisa ser melhorado?

Carlos Deodoro: Noto que falta um maior entrosamento, mais troca de informações e o intercâmbio entre as escolinhas da capital, da região metropolitana e do interior do Estado.

Tribuna: Pode-se dizer que as escolinhas ainda são consideradas ?celeiros de craques? do futebol?

Carlos Deodoro: Sem dúvida, este é o caminho inicial. Antigamente não havia acompanhamento técnico e supervisão de profissionais capacitados na área. Não havia também qualquer estrutura para a prática do esporte local apropriado, canchas cobertas, vestiários, material… Nas escolas, o desenvolvimento integral do atleta é maior. Além disso, sempre há aqueles olheiros de plantão disfarçados, observando a garotada jogar. Eles sempre têm esperança de descobrir uma promessa no futebol.

Tribuna: O senhor, que já foi técnico e já revelou jogadores profisisonais, pode fazer um prognóstico do futuro do futebol society?

Carlos Deodoro: Acredito que o futebol sintético continuará sendo uma grande opção, por ser uma alternativa aberta e democrática. Quem gosta de futebol ou acredita ser bom no esporte tem sempre nas quadras um espaço garantido para mostrar e desenvolver seu talento, ou não (risos). Prova disso é que nos últimos seis anos, só em Curitiba, apareceram mais de 40 quadras de futebol. E tem mais: quem é que não gosta de se reunir com os companheiros, fazer novas amizades, jogar conversa fora e ainda bater uma bolinha? (risos).

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