O técnico Rogério Perrô terá que mexer obrigatoriamente em duas posições para o jogo do Paraná contra o Brasiliense. Além do zagueiro Daniel Marques, expulso na última jornada, o treinador não poderá contar com o volante Léo, suspenso por dois jogos (um já cumprido) no julgamento de ontem, no Rio de Janeiro. Não foi uma decisão unânime, mas a 2.ª Comissão Disciplinar do STJD foi dura com o atleta, reincidente. Léo foi expulso em Criciúma, quando o Paraná já vencia por 3×0 e o adversário tinha dois jogadores a menos em campo.
Denunciado no artigo 254 do CBJD (jogada violenta), o atleta esteve presente para apresentar a sua defesa, mas não foi suficiente. Os auditores se dividiram na aplicação da sentença, mas prevaleceu o voto do presidente da comissão, Otávio Augusto de Almeida Toledo, aplicando duas partidas ?de gancho? para o volante, que assim só terá condições de jogo para o confronto com o Barueri, na próxima terça-feira.
Luciano deve retornar normalmente à defesa e o meio-de-campo deverá ser preenchido com Naves. A tendência é que Rogério Perrô não mexa no sistema de jogo, mantendo o 3-5-2 para mais uma partida fora de casa. A expectativa maior fica para a composição do ataque, onde Gilson e Fábio Luís vêm sendo utilizados sem efeito prático. Na etapa final do jogo contra o Juventude, o técnico mudou o perfil do ataque, escalando Marcelinho. ?Sou um segundo atacante, que busca o drible e as assistências. Mas estou aí para ajudar?, disse o jogador.
Fora de casa e com a possível proposta de jogar no contragolpe, Perrô pode repetir essa estratégia. Ainda mais diante do momento de Gilson e Fábio Luís, que não vêm conseguindo fazer gols. ?Creio que a fase é do time e não de um ou dois jogadores. Mas resta como consolo o fato de que estamos jogando bem. Na hora que a maré mudar, vamos subir na tabela, com certeza?, disse Marcelinho. ?Só que não dá apenas para ficar esperando, temos que fazer por onde, continuar persistindo e criando oportunidades.?