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Roger se frustra com erros do ataque do Atlético-MG, mas elogia atuação

O técnico Roger Machado deixou o Engenhão com sentimentos diferentes no último domingo. O treinador ficou satisfeito com a boa atuação e a produção ofensiva exibida pelo Atlético Mineiro no empate por 1 a 1 com o Botafogo, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas ao mesmo tempo não deixou de lamentar as várias oportunidades de gol desperdiçadas pela equipe, o que deixou um gosto amargo pela chance de vitória perdida.

“O resultado é que a gente lamenta, em função das circunstâncias. Não tivemos apenas mais uma situação de gol, criamos um volume grande de oportunidades. Esses dois pontos eram importantíssimos. Dos últimos 15 pontos que disputamos, conseguimos 11 nessa arrancada e a vitória nos colocaria de volta na zona de classificação, mas quarta-feira tem de novo. É melhor sofrer um revés jogando bem e criando muito do que achar um gol no final em uma partida que você não joga bem. Hoje, foi o resultado apenas. Não poso deixar de valorizar o empenho e a qualidade de jogo do meu time. As tomadas de decisão a gente corrige, mostra, cobra, mas fizemos um grande jogo. O gol aos 47 não pode apagar a nossa produção coletiva”, comentou.

Após abrir o placar com Marlone no primeiro tempo, o Atlético-MG perdeu várias oportunidades na etapa final, o que incluiu uma cobrança de pênalti desperdiçada por Rafael Moura. Além disso, nos minutos finais do confronto, Cazares e Robinho também perderam chances claras. E isso acabou permitindo que o Botafogo arrancasse o empate com Roger, que marcou após pegar rebote de pênalti defendido por Victor, que havia sido cobrado pelo próprio atacante, já nos acréscimos do segundo tempo.

“No lance do Robinho, foi uma grande defesa do Jefferson. No lance do Cazares, talvez um passe para o Fred, mas a tentativa de se desvencilhar do zagueiro empurrou a bola para na direção do Jefferson e deu condição para ele defender. São oportunidades preciosas que a gente não deve desperdiçar. Foi uma atuação compatível com resultado de vitória. Um ponto fora de casa poderíamos estar comemorando como um grande resultado, mas, em função do contexto, obviamente, a gente queria muito mais”, acrescentou Roger.

Roger avaliou que a decisão de poupar alguns titulares, casos de Robinho e Fred, que entraram no segundo tempo do duelo com o Botafogo, trouxe o efeito esperado, pois deu mais fôlego ao setor ofensivo no Engenhão, além de deixá-lo com mais opções qualificadas para realizar as substituições no Atlético-MG para o segundo tempo.

“Coloquei em campo aqueles atletas que poderiam me dar melhor rendimento em função da sequência. Claro que, em um segundo momento, você vai ter os jogadores mais descansados para a sequência. Colocar um time mais descansado, principalmente do meio para a frente, jogando fora de casa, nos deu a condição que a gente viu, uma superioridade no jogo, uma dinâmica importante e uma intensidade durante todo o tempo. E mesmo com o empate, que fora de casa é bom resultado, a produtividade foi muito grande. Isso, para a gente, é muito importante. O Botafogo jogou na quinta, a gente sabia do desgaste, mas lutou até o final e, por mérito de uma penalidade, que ainda foi defendida e a gente não conseguiu entrar no rebote, eles conseguiram o empate. Fico muito satisfeito com a produção, com o resultado menos, porque poderia ter sido diferente. Mas, de toda forma, muito satisfeito com o contexto e com as escolhas que fizemos”, concluiu.

O empate no último domingo deixou o Atlético-MG em oitavo lugar no Brasileirão com 17 pontos. O time voltará a jogar na próxima quarta-feira, quando vai receber o Santos, no Independência, pela 13ª rodada.

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