Agressivo e jogando como um jovem de 20 anos, o suíço Roger Federer superou o australiano Alex de Minaur, 18 anos mais novo que ele, com muita tranquilidade, e faturou seu décimo título no Torneio da Basileia. O tenista local precisou de apenas 1h08 para vencer o rival por duplo 6/2 e confirmar o favoritismo.
A taça de 2019 se junta às conquistadas em 2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2014, 2015, 2017 e 2018 e amplia a soberania de Federer no torneio de nível ATP 500 disputado em quadras duras no “quintal de sua casa”.
O tenista local foi campeão em suas últimas quatro participações no torneio, no qual só não atuou em 2016 por estar lesionado. Sua última derrota na Basileia foi na decisão de 2013, quando caiu diante do argentino Juan Martín del Potro.
Além disso, o título, o 103º da carreira do suíço, comprova que Federer, que jogou sua sexta final nesta temporada, ainda tem muita lenha para queimar. A distância para o norte-americano Jimmy Connors, o tenista com mais troféus de simples na história, foi encurtada para apenas seis troféus.
Neste ano, o tenista da Basileia chegou ao seu quarto título. Também foi campeão do Masters 1000 de Miami e de torneios em Dubai e Halle e vice em Indian Wells e Wimbledon. Apenas o russo Daniil Medvedev esteve presentes em mais finais que Federer nesta temporada – jogou nove decisões.
No primeiro duelo diante de Alex de Minaur, que ocupa a 28ª colocação do ranking da ATP, Federer se portou com um jovem em início de carreira, faminto por títulos. Usou boa parte de seus inúmeros recursos técnicos e jogou de forma confortável diante de um adversário que se apresentou bem, mas não o suficiente para desbancar a dinastia do número 3 do mundo na Basileia.
Em toda a partida, Federer aproveitou quatro dos dez break points que teve e não ofereceu nenhuma quebra sequer ao adversário. No final, exibiu precisão nas passadas e nos saques para fechar a atuação de gala e comemorar com a torcida.