O técnico Vagner Mancini manteve nesta sexta-feira a dúvida quanto à escalação do Cruzeiro para a partida de domingo, contra o Atlético-MG, no primeiro clássico do ano entre os dois maiores rivais do futebol mineiro. O meia Roger e o atacante Wallyson disputam uma vaga no time titular.
Antes do treino desta sexta-feira, o treinador se reuniu para uma conversa reservada com 12 jogadores, entre eles Wallyson e Roger. Na hora de montar o time para o treino coletivo, escolheu o meia como titular, armando a equipe num 4-4-2.
Depois, durante a atividade, colocou o atacante em campo e mudou a formação para o 4-3-3 que vem sendo usado pelo treinador há cinco partidas. No período, foram cinco vitórias e 17 gols celestes, uma média de 3,4 por jogo.
O atacante Wellington Paulista, que não sabe se terá um ou dois companheiros de frente no clássico de domingo, na Arena do Jacaré, acha que a equipe pode render bem com ambas as formações porque está adaptada a elas.
“O Cruzeiro está acostumado a jogar com quatro jogadores no meio-campo e dois no ataque há muito tempo. A gente está jogando com três atacantes há quatro ou cinco jogos. Então, temos essas variações. E durante os jogos o Mancini troca também. Então, se tirar os três atacantes e deixar com dois, ou manter os três atacantes, não haverá problema para a gente não”, afirmou o jogador nesta sexta-feira.
Com três pontos a menos que o Atlético-MG na classificação do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro deve entrar em campo no clássico da penúltima rodada da primeira fase com: Fábio, Marcos, Leo, Victorino e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira, Roger (Wallyson) e Montillo; Wellington Paulista e Anselmo Ramon.
PROTESTO – O Cruzeiro não gostou nada da escolha de Renato Cardoso Conceição para apitar o clássico. A alegação do presidente Gilvan de Pinho Tavares é que o árbitro foi muito criticado pelo Atlético-MG após o clássico da primeira fase do Campeonato Mineiro de 2010 e, por isso, vai trabalhar pressionado.
“O Cruzeiro vai ter desconfiança dele para esse jogo contra o Atlético-MG. Por que colocaram ele? Por que a pressão da comissão de arbitragem de colocá-lo no sorteio, se ele não é aceito pelo clube adversário? Será que agora ele resolveu aceitar esse árbitro, e por isso resolveram colocar esse árbitro?”, reclamou Gilvan.
