A vitória do Internacional por 3 a 0 sobre o Novo Hamburgo, domingo, pela segunda rodada do Campeonato Gaúcho foi especial para Roger. Mesmo que sua atuação tenha sido discreta, o centroavante fez a sua estreia pelo clube e, principalmente, a sua volta aos gramados após a detecção de que tinha um tumor no rim direito. Ao comentar a sua participação, ele revelou, inclusive, que a sua família foi ao Estádio do Vale assisti-lo.
“Depois de quase quatro meses poder jogar uma partida me deixa muito feliz, muito grato a Deus, muito alegre. Minha família, todo mundo comemorando este retorno. Claro, o campo não ajudou muito, estava pesado. Foi um jogo truncado, de bola aérea, mas o importante, neste início, é conquistarmos as vitórias e ganhar ritmo gradativamente”, afirmou, feliz por estar livre do drama que enfrentou no fim do ano passado.
Roger não entrava em campo desde 24 de setembro, quando contribuiu para a vitória do Botafogo por 3 a 2 sobre o Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. Depois, então, teve detectado o tumor no rim, que posteriormente foi extraído. Na última quinta-feira, então, não saiu do banco de reservas na vitória por 1 a 0 sobre o Veranópolis, na estreia do Inter no Campeonato Gaúcho. No domingo, porém, foi titular, sendo substituído aos 39 minutos do segundo tempo.
E o centroavante garante ver o time em crescimento neste começo de temporada. “A evolução continua. Estou muito feliz pelo resultado. Ele mostrou o que fizemos na pré-temporada. Temos um time competitivo, que dificultou para o time titular. A disputa foi muito grande. Ontem foi provado que o Inter conta com um grupo muito forte para 2018”, disse.
Roger também aprovou a estratégia do técnico Odair Hellmann de rodar o elenco no primeiros compromissos do ano – ele mudou dez atletas da escalação entre um jogo e outro do Gaúcho. Agora vive a expectativa de enfrentar o Caxias, fora de casa, quarta-feira, pela terceira rodada do torneio estadual.
“A perspectiva de jogar, isto é muito bom. Antigamente no início de temporada os treinadores tentavam dar uma sequência para o time titular, para ter mais ritmo. Aqui não, o Odair e comissão estão bem certos de que devem jogar todos, preparar o grupo para o ano todo. São muitos jogos durante o ano. Infelizmente as lesões aparecem. Já teve a do Uendel, mas não é nada grave. Tem cartão, tem troca, tem o momento. Esta troca é válida até para o Odair conhecer as peças melhor, ver como rende mais”, comentou.