Logo em sua reestreia pelo São Paulo, o técnico Muricy Ramalho promoveu uma revolução na equipe na vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, na última quinta, no Morumbi. Além de mudar diversas peças, o treinador também alterou o esquema tático da equipe, que passou do 4-4-2 para o 3-5-2. Para Rodrigo Caio, que virou líbero com o novo sistema, o time paulista melhorou com este estilo de jogo.

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“Gostei, porque á uma formação que protege bastante a defesa, mas facilita o setor ofensivo também. Os laterais têm mais liberdade para atacar e dar apoio aos atacantes. Quando o time está com a bola, eu posso sair mais e dar opção”, declarou. “A marcação foi bem melhor, porque nossos laterais marcaram em cima e não deram campo para eles atacarem.”

Volante de origem, Rodrigo Caio já atuou como lateral, zagueiro e, agora, líbero com a camisa do São Paulo. Mesmo sem muita experiência na nova função, o jogador disse ter se adaptado rápido, principalmente após alguns conselhos dos zagueiros Antonio Carlos e Paulo Miranda, com quem dividiu o sistema defensivo.

“Quando ele (Muricy) conversou comigo, fiquei tranquilo. Então, procurei os dois zagueiros que atuaram lá atrás, o Paulo (Miranda) e o Antonio (Carlos), e pedi que eles me orientassem caso sobrasse algum atacante. A gente foi se acertando e gostei do meu desempenho. Acho que o mais importante, nesse momento, é ganhar os jogos e sair dessa situação”, disse o jogador.

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Outra novidade na escalação de Muricy foi a presença do atacante Welliton. Ele aproveitou as ausências de Aloísio, com problemas físicos, e Osvaldo, suspenso, para ser titular e disse ter ficado satisfeito com o próprio desempenho. “Nessa partida, infelizmente, o Osvaldo e o Aloísio não puderam jogar, mas consegui entrar e preencher bem o espaço. Tentei algumas jogadas com o Luis e deu pra finalizar algumas vezes.”