Rodada foi perfeita, mas faltou o Atlético fazer a sua parte

O medo de a arbitragem favorecer o Fluminense, no Rio de Janeiro, não se concretizou e a rodada ainda ajudou, com as derrotas do Náutico, Botafogo e Santo André. Mesmo assim, o Atlético perdeu para suas próprias limitações ontem à noite, no Maracanã.

O Tricolor das Laranjeiras demonstrou muito mais determinação e só foi sufocado no segundo tempo, quando não teve pernas para correr, devido às partidas em sequência que vem disputando. A vitória por 2 a 1 confirmou a ascensão do clube carioca no Brasileirão e realçou ainda mais a imagem de matador de Fred, autor de um dos gols da partida. Foi o 10.º gol do atacante em 10 partidas disputadas entre campeonato nacional e Sul-Americana.

Para o Furacão restou lamentar as chances desperdiçadas e saber que, apesar de ter saído derrotado da Cidade Maravilhosa, ainda tem duas grandes oportunidades de se livrar definitivamente do risco de descenso. Basta ao grupo rubro-negro fazer o dever de casa e vencer pelo menos um dos dois próximos confrontos que realizará na Arena da Baixada, contra Cruzeiro e Botafogo, partidas em que contará com o apoio maciço de seu torcedor. Portanto, somar 46 pontos e “secar” os adversários diretos são os grandes objetivos do Furacão a partir de hoje.

Jogo

Preocupado em não sofrer gol, o Atlético abriu mão de jogar bola. Limitou-se somente em impedir o avanço do Fluminense. E na única boa jogada, o time carioca abriu o placar. Aos 17 minutos, Conca acertou um ótimo lançamento para Maicon que, na velocidade, levou a zaga rubro-negra. Ele cruzou e o artilheiro Fred, em ótima base, só complementou, 1 a 0. A partir do gol, o Furacão começou a se articular e teve dez minutos de bom futebol. Criou chances nas finalizações de Nei e Wallyson. E foi só.

Em seguida voltou a apresentar dificuldades em tocar a bola e sair da marcação do Fluminense. O jeito encontrado pelos jogadores foi exagerar nos chutões para frente, que só facilitaram a vida da defensiva tricolor. Essa postura foi criticada pelo capitão atleticano na saída para o intervalo. “Se não colocar a bola no chão, fica difícil. Precisamos ter a saída dos nossos zagueiros, que serve como uma válvula de escape para a marcação forte do Fluminense”, disse Paulo Baier. Apesar da vantagem no placar e da necessidade de vitória, o time carioca teve como mérito apenas a manutenção da posse de bola, mas também não incomodou Galatto.

Na volta para a etapa final, a substituição feita por Lopes, que colocou Alex Mineiro, equilibrou as ações. E o atacante rubro-negro teve a chance de empatar, mas errou por pouco a finalização. O castigo veio na sequência na habilidade de Conca. O argentino fez uma jogadaça e passou para Maicon encobrir Galatto e ampliar para o Tricolor, 2 a 0.  O Furacão descontou aos 38 e impôs um clima de dramaticidade no Maracanã. O time pressionou no finalzinho, mas não teve calma e tampouco capacidade para empatar.

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