O Atlético venceu o Cruzeiro por 2×1 ontem, na Arena da Baixada, e com a ajuda de Coritiba, que derrotou o Santos, e Corinthians que passou pelo Atlético-MG, deixou a zona de rebaixamento pela primeira vez. Agora o Furacão é o 16.º e depende apenas de si para se manter fora da área de risco.
O alívio de deixar a ZR é reflexo dos últimos resultados, com cinco jogos sem saber o que é derrota, acumulando três vitórias e dois empates. A vitória em cima do Cruzeiro mantém a invencibilidade de Renato Gaúcho na Arena.
Desde que chegou no mês passado, o treinador conseguiu embalar o time e em 15 pontos disputados conquistou 11, elevando o aproveitamento diante da torcida de 11% para 73%.
O jogo começou movimentado nos primeiros minutos, com o Atlético pressionando o Cruzeiro, com quatro chegadas seguidas. Aos 13 minutos os mineiros entraram no jogo, mas pararam em Renan Rocha e esta não foi a única vez. O camisa 1, mais uma vez arrancou elogios dos companheiros pelas boas defesas.
Porém, não foi nada fácil passar pela Raposa, mesmo com um homem a mais desde os 23 minutos do segundo tempo, sofrimento para a torcida que foi à forra pouco antes do final.
Tudo ia bem, só que mais uma vez, assim como tem sido nos últimos jogos, o Furacão vacilou por abrir o marcador e permitir o empate do adversário. Marcinho fez 1×0, aos 30 minutos, mas no contra-ataque o Cruzeiro empatou com Wellington Paulista aos 34, repetindo a saga atleticana.
E se contra Corinthians e São Paulo o empate tinha sido indigesto, principalmente o 2×2 com o Tricolor, desta vez Cléber Santana fez a alegria do torcedor. Aos 44 minutos do segundo tempo ele fez o gol da vitória, se tornando o artilheiro do time no Brasileirão, com três gols.
Hoje capitão, Cléber Santana passou de desmotivado e prestes a deixar o elenco a líder do time em campo, posição que assumiu sob o comando de Renato que lhe deu respaldo e confiança.
E para continuar pontuando em todos os jogos, Renato está arriscando de todas as maneiras. Ontem, chegou a ficar com dois atacantes na equipe -Edigar Junio e Adaílton, mas pensando em aproveitar as chances com bolas altas também colocou Fransérgio na equipe para jogar no ataque, pela altura.
A medida foi aprovada pelos jogadores, mas o volante nem precisou deixar sua marca, com Cléber Santana fazendo o dever de casa, depois de receber passe de Wagner Diniz, que substituiu Edílson no segundo tempo.
