De folga durante este meio de semana, o Santos se prepara para o clássico contra o Corinthians, em Itaquera, pelo Campeonato Paulista. Nesta quinta-feira, Robinho foi o selecionado para a entrevista coletiva no CT Rei Pelé, e maioria das perguntas girou justamente em torno no dérbi alvinegro de domingo.

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Quando perguntado se viu o jogo de quarta-feira do rival, a goleada por 4 a 0 sobre o Danubio, Robinho contou que não porque “estava jogando videogame com meus filhos”. Outra pauta abordada foi a série invicta do adversário em casa, que já soma 28 jogos sem perder. “Acho que se o Corinthians não perdeu ainda em casa é porque fez por merecer, marcando em cima. Mas uma hora vai perder e espero que seja domingo contra a gente.”

Robinho preferiu não entrar na questão do esquema tático que será usado por Marcelo Fernandes, mas disse que uma das armas para ganhar do Corinthians é a movimentação. “É um time que marca muito forte, tem um sistema defensivo muito bom. E para passar por eles, só com muita movimentação. Se tiver que ter pedalada, melhor ainda.”

O momento do time de Tite também não amedronta o jogador, que falou que “não é a fase que vai fazer o jogo complicado, mas o adversário”. “Se o Corinthians está tendo tantos elogios, eles podem virar de lado se o Santos ganhar em Itaquera. Estamos preparados para ir lá e fazer um grande jogo”, avaliou.

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Assim como o rival alvinegro, o Santos começou o ano invicto, mas vem de dois tropeços seguidos, com a derrota para a Ponte Preta e o empate em casa com o São Bento. Os resultados ruis, no entanto, também não dão dor de cabeça a Robinho. “Sabíamos que esses resultados apareceriam uma hora ou outra. Queríamos adiar para o mais longe possível. O que não podemos perder é a confiança e a tranquilidade. Quanto melhor jogarmos, mais próximos das vitórias estaremos.”

O atacante ainda negocia a renovação de seu empréstimo com Milan e disse que “a vontade de permanecer no clube” é o que o segura no santos. “Tenho contrato até o meio do ano de empréstimo e todos os jogos que jogar, vou procurar honrar a camisa do Peixão”. Segundo o próprio jogador, ele não conversa com seus amigos da Itália há algum tempo, mas tem “grande respeito e orgulho por ter vestido a camisa do Milan”.

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