A declaração de Diego Alves sobre um possível “medo” dos jogadores do Cruzeiro na derrota para o Flamengo por 1 a 0, na última quarta-feira, não foi bem recebida na Toca da Raposa II. Nesta quinta-feira, o meia Robinho repercutiu a fala do flamenguista, lembrou que foi o lado celeste que garantiu vaga nas quartas de final da Libertadores e ironizou.
“A gente tem que dar risada, fazer o que? Estamos incomodando há algum tempo já. Deixa eles falarem. Vi que o Diego (Alves) falou que viu o medo nos nossos olhos. Se a gente que ganhou de 2 a 0 estava com medo, imagina quem perdeu de 2 a 0, né? Qual o tamanho do medo? Não consigo nem explicar”, declarou nesta quinta.
O Cruzeiro entrou em campo na quarta com a larga vantagem obtida no jogo de ida das oitavas, quando venceu o Flamengo por 2 a 0 em pleno Maracanã. A derrota por 1 a 0 em nada estragou a festa celeste, mas fez com que o goleiro Diego Alves considerasse ter visto um adversário amedrontado. Robinho fez questão de devolver a provocação.
“Quando você quer esconder algo, fala de outro time. A gente não vai fazer isso, vai falar da nossa classificação, que foi importantíssima. Quem não está nas quartas vai ter que nos assistir na tevê, pelo menos duas quartas-feiras ficando só na telinha”, comentou.
O meia também discordou que o Flamengo tenha sido superior ao Cruzeiro na quarta. “Eu vi o monte de defesas que o Fábio fez no jogo”, ironizou. “Quem perdeu gol foi o nosso time! Foi cruzamento na área que o Léo e o Dedé tiraram, que o Fábio pegou… Então, não sei se foi o nosso time que se amedrontou. Posse de bola no meio de campo não ganha jogo. Tem que fazer gol, por a bola lá dentro.”
Robinho também falou sobre a comemoração ao fim da partida, quando os jogadores foram na direção da torcida e imitaram a celebração que ficou famosa com a Islândia na Eurocopa de 2016. “Durante a semana, os torcedores pediram muito nas redes sociais. A gente conversou antes do jogo para fazer, o Thiago (Neves) incentivou. Foi daquele jeito que vocês viram, legal, diferente. Espero que a gente possa repetir até o final.”