A versão 2011 da Série B se apresenta como a mais equilibrada das recentes edições. O Paraná Clube, com 10 pontos (mesma marca da líder Ponte Preta, perdendo no saldo de gols) ocupa a vice-liderança da competição, após cinco rodadas disputadas.
No ano passado, em igual momento, a posição era a mesma e o Tricolor já computava 12 pontos. O Bahia, com 13, era o líder. “Está tudo embolado. Por isso, todo ponto somado deve ser valorizado”, ressalta o técnico Roberto Fonseca, já focado no jogo de amanhã, às 16h20, nos Aflitos, frente ao Náutico.
O diferencial para o Paraná, em relação a 2010, está na distribuição dos pontos. No ano passado, nesse período, o clube já somava quatro vitórias (Ipatinga-MG, Santo André-SP, Duque de Caxias-RJ e Vila Nova-GO), mas apenas uma fora conquistada fora de casa.
Desta vez, mesmo vivendo um período de transição no comando técnico Roberto Fonseca assumiu o posto de Ricardo Pinto há apenas dez dias , o Tricolor já contabiliza duas vitórias na condição de visitante, contra Ituiutaba-MG e Goiás-GO. “São pontos decisivos. É claro que isso aumenta a nossa responsabilidade jogando em casa, onde é fundamental vencer”, lembrou o volante Serginho.
Fonseca comemora a largada positiva, mas mantém “pés no chão”, apesar da colocação invejável. “Trata-se de um campeonato muito longo. Você tem sempre que estar pontuando para se manter na ponta de cima. Isso dá a condição para um sprint final, visando o acesso à Série A”, destacou o treinador.
“Vencemos bem um jogo, mas já temos outra decisão pela frente. Então, nada de empolgação. Isso a gente deixa para a torcida”, completou. No cálculo inicial, a comissão técnica considerava aceitável a conquista de dois pontos nesta sequência fora de casa. A partir da goleada sobre o Goiás, o Paraná projeta pelo menos um ponto para o jogo de amanhã, nos Aflitos.
